7 motivos para quebrar o tabu contra aparelhos auditivos
São Paulo, janeiro de 2023 – Um número alarmante divulgado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em 2021 indica que, até 2050, uma em cada quatro pessoas no mundo terá problemas auditivos, somando quase 2,5 bilhões de indivíduos. Mesmo sendo uma condição que pode afetar grande parte da população, a perda auditiva ainda é deixada de lado e não tratada, principalmente por pessoas que têm preconceito com o uso deste tipo de aparelho.
Considerados itens utilizados pela terceira idade, pessoas mais jovens acabam não passando pelo tratamento adequado, o que pode acarretar problemas maiores no futuro, incluindo demência e depressão e até riscos à vida.
“As pessoas ainda têm uma imagem retrógrada sobre o aparelho auditivo como aquele dispositivo bege grandão que todo mundo vê, mas essa não é a realidade”, explica Maria Branco, fonoaudióloga do Grupo Microsom, especializado em qualidade de vida para pessoas com necessidades especiais como perda auditiva, zumbido no ouvido e apneia do sono.
Para deixar isso claro e mostrar como os aparelhos modernos são tecnológicos e podem melhorar a qualidade de vida de quem precisa, mostramos sete provas de que eles não são mais os mesmos.
1 – Estética moderna
“Os aparelhos hoje são completamente diferentes do que eram anos atrás”, esclarece Maria. Os modelos disponíveis no mercado são menores, mais leves e bonitos. “Existem aparelhos que ficam dentro do canal auditivo, outros atrás da orelha, mas são tão pequenos e leves que são praticamente imperceptíveis”, complementa a especialista.
Maria ainda explica que até o molde, complemento do aparelho que precisa ser usado para mantê-lo dentro da orelha, também é bem menor hoje em dia.
2- São digitais
Uma das principais características dos aparelhos modernos é que eles são digitais. “O fato de o som passar por um processo de digitalização faz com que a gente consiga deixá-lo mais claro e nítido”, comenta Maria.
Segundo a fonoaudióloga, com os modelos digitais é possível reduzir sons indesejados e aumentar os que realmente interessam. Eles são capazes, por exemplo, de diminuir ruídos externos, como sons da rua, e aumentar o das vozes que falam diretamente com o indivíduo. “O fato de ser digital permite que os sons sejam tratados de maneira diferente, e isso promove uma amplificação muito mais confortável e eficiente para os pacientes”, acrescenta.
3- São conectados
Acredite ou não, os aparelhos auditivos podem ser conectados a smartphones. Com isso, há uma gama de possibilidades que facilitam a vida dos usuários. “Essa conexão permite que os pacientes falem ao telefone, escutem todos os sons, áudio no whatsapp, vídeo no Youtube diretamente no aparelho. Essa facilidade é fantástica”, exalta Maria.
Além disso, existem aplicativos que podem ser baixados nos celulares que possibilitam que o indivíduo faça todo tipo de controle e comando para aquele aparelho. O paciente tem mais “poder” nas mãos para fazer ajustes, deixar o aparelho mais parecido com o que ele deseja para cada momento da sua vida.
4- Possuem inteligência artificial
Outra função surpreendente dos aparelhos auditivos é que eles possuem inteligência artificial. Isso permite que eles reconheçam diferentes ambientes sonoros e trabalhem de maneira diferente em locais silenciosos, barulhentos, com música. “O uso de IA nas diversas aplicações de um aparelho auditivo transforma ele em um dispositivo completamente diferente do que ele foi no passado”, afirma Maria.
5- São integrados a diversos acessórios
Para Maria, essa possibilidade transforma a vida do indivíduo de maneira muito significativa. Isso porque o uso de acessórios conecta os usuários a televisão, computador, e outras soluções que permitem com que as pessoas com perda auditiva tenham experiências similares a quem não tem, promovendo seu bem-estar e relações sociais.
Ainda no dia a dia, é possível conectar com um microfone para, por exemplo, ouvir aulas e palestras, recebendo o áudio direto no dispositivo.
6 – Monitoram a saúde
Maria explica que os equipamentos da Microsom têm sensores que permitem monitorar a atividade física. “Eles são mais do que só aparelhos auditivos: estão se tornando auxiliares de saúde. Tem sensores que permitem monitorar a atividade física do indivíduo, aspectos do engajamento social, detectar quedas”, explica. Com essas funções adicionais, ele deixa de ser só um dispositivo para ouvir melhor e se tornar uma opção completa de saúde.
7- Têm funções inovadoras
O preconceito com os aparelhos impede que as pessoas busquem mais informações e entendam tudo o que eles podem fazer pelos indivíduos com perda auditiva. Mas, em um mundo tão conectado, com tecnologias avançadas, esses dispositivos já acompanham as inovações e contam com funções que as pessoas nem imaginam.
Um aparelho auditivo pode, por exemplo, responder comandos de voz, aumentar e diminuir o volume e fornecer informações para o paciente. “Se a pessoa perguntar se vai chover hoje, alguns modelos podem responder essa pergunta na orelha dela”, exemplifica a especialista.
“Um aparelho pode emitir lembretes para ligar para alguém, lembrar um compromisso, tomar remédio”, completa. Além disso, outra função interessante e pouco conhecida é que os aparelhos podem fazer tradução de idiomas. “Só a tecnologia atual permite que esses aparelhos tenham esses recursos”, conclui Maria.
Sobre a Microsom – Com mais de 30 anos de mercado, o Grupo Microsom se dedica a proporcionar qualidade de vida a pessoas com necessidades especiais como perda auditiva, zumbido no ouvido e que sofrem com apneia do sono, resgatando a vida social e profissional destas pessoas. Com mais de 67 filiais, presentes em 17 estados, a empresa, 100% brasileira, mantém parceria exclusiva com a Audisync – multinacional americana líder em aparelhos auditivos.