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Inquérito policial apura responsabilidade sobre tragédia de Pontal do Paraná

A tragédia no Supermercado da Super Rede começa a ser investigada pela Polícia Civil do Paraná, com diversas perguntas sobre as causas.
O supermercado foi inaugurado na quinta-feira. O local ainda não tinha projeto contra incêndios aprovado pelo CBMPR. A inauguração foi antecipada em 30 dias, segundo testemunhas, para a participação do prefeito de Pontal do Paraná, Rudão Gimenes, em função de viagem que ele faria no mês que vem.
A antecipação foi revelada pelo proprietário do supermercado, Eduardo Dalmora, ex-prefeito de Matinhos.
Um dia após a inauguração, a laje de sustentação de três caixas d’água com 15 mil litros cada,  caiu sobre outra laje, com três caixas de água com 10 mil litros de água cada, jogando sobre a panificadora da loja concreto, caixas de água e 75 mil litros de água.
O saldo dessa tragédia foram três mulheres mortas no local (Rayssa Batista Santos, Camille Vitoria Dias, ambas de 18 anos, e Pryscilla Maris Tascheck Farro, de 36 anos) funcionárias do mercado e outras 12 pessoas feridas, duas delas em estado grave.
A Polícia Civil do Paraná instaurou um inquérito policial para investigar os fatos.
 Uma equipe esteve no local e foi solicitada a planta do supermercado para análise técnica e os envolvidos serão ouvidos nesta semana. A construtora teria cerca de cem processos por omissões e irregularidades em obras na região. O estabelecimento não teria ainda alvará de funcionamento, dizem testemunhas, o que será investigado agora pelos policiais.
 
Em nota a Super Rede lamentou o acontecido afirmando que está prestando todo auxilio necessário para as famílias das vítimas e aos feridos. Revela que acionou também a empresa e o engenheiro responsável pela construção.

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