Convite a Maduro deixa reações e agressão à jornalista Delis Ortiz
A jornalista Dora Kramer repudiou a agressão e lamentou o que considerou nota “frágil” do Itamaraty, dizendo que vai investigar o que ocorreu. “Não há o que investigar, o ato é claro e agressivo”.
A agressão ocorreu enquanto jornalistas buscavam entrevistar o presidente da Venezuela. Maduro e presidentes sulamericanos que foram a Brasília participar de reunião de líderes do continente.
A TV Globo afirmou que repudia o ato de violência contra os jornalistas, se solidariza com a repórter Delis Ortiz e aguarda as providências a serem tomadas pelo Palácio do Planalto para a punição dos responsáveis e para evitar que episódios como este se repitam.
O Itamaraty também lamentou o fato.
“O Ministério das Relações Exteriores lamenta o incidente no qual houve agressão a profissionais de imprensa, ao final da Reunião de Presidentes da América do Sul. Providências serão tomadas para apurar responsabilidades”, disse a pasta em nota.
Mais tarde, foi a vez do GSI lastimar o ocorrido:
“Sobre o episódio no Palácio do Itamaraty envolvendo jornalistas, o GSI lamenta o incidente e informa que os agentes de segurança intervieram no intuito de garantir a saída segura das autoridades presentes. O GSI tomará as providências para esclarecer os fatos e verificar excessos na conduta dos agentes encarregados da segurança no evento”, disse o GSI em nota.
PROTESTOS
Grupo de venezuelanos protestaram em frente ao Itamaraty, em Brasília, contra o tratamento dado a Maduro pelo governo brasileiro. Estima-se que cerca de seis milhões de venezuelanos deixaram o país e moram em países próximos que falam espanhol e também para o Brasil. O governo de Maduro é apontado como violento, repressor, que não respeita os direitos humanos, elimina adversários políticos e é um dos principais exportadores de cocaína do mundo. O governo dos Estados Unidos anuncia premio de 15 milhões dólares para quem prender o ditador Maduro.