A concentração reuniu os 300 integrantes sob a marquise da Receita Federal, na esquina com a rua João Negrão
A garoa e o vento frio não estavam nos planos dos idosos, o jeito foi ficar na proteção improvisada, perto uns dos outros para aguardar o início do desfile.
Jandira Monteiro, sanfoneira do Cajuru, participa das atividades do Centro de Refer|ência de Assistência Social da Regional do Cajuru, estava emocionada.
“Adoro o carnaval. Que bom que voltou, foi ótimo que a pandemia ficou para trás. Agora, só carnaval. Desfilar é maravilhoso. Fez muita falta para nós no período da proibição”.
A rainha do bloco há 30 anos é , Leonir, 88 anos. Participa das atividades do CRAS CIC e é uma das mais animadas. “Nosso sonho anual é o desfile, uma realização muito importante na organização do carnaval de rua”.
O casal Asverus Krzyzanoveski desfilou pela primeira vez. Casados há 48 anos receberam o convite e aceitaram porque os dois participaram juntos. “Ele tinha feito uma cirurgia e não poderia sambar ou dançar. Mas vamos apenas andar, levando o estandarte, estamos emocionados. Encaramos na boa”.
O bloco foi o quarto a desfilar.
Formado por pessoas idosas atendidas nos serviços de convivência da Fundação de Ação Social, levou a alegria e a energia do grupo para envolver o público que lotou as arquibancadas.