O prefeito da cidade Roberto Justus alega que existe um colapso no sistema de transporte aquaviário realizado para a travessia da Baía de Guaratuba, em plena temporada de verão.
A prefeitura também alega que não houve um planejamento específico da empresa para esse período do ano, que é o de maior movimento na cidade.
Nesta tarde, uma das barcas teve problema mecânico e ficou à deriva, repetindo problema de semana atrás.
Na volta do Ano Novo as filas levaram quatro horas para a travessia.
Um outro decreto de Estado de Calamidade Pública tinha sido declarado pela cidade no dia 14 de julho de 2021.
Ele teve vigência de 60 dias e não foi prorrogado porque, na época, a cidade entendeu que houve melhora no transporte.
Agora a prefeitura entende que há uma morosidade diária excessiva e inconcebível, que cria filas quilométricas e que, segundo a prefeitura, colocam em risco o trânsito nas vias urbanas e nas estradas que levam ao local de embarque e embarque do ferry boat.
A prefeitura também alega que a morosidade gera problema para que os moradores da cidade cheguem até o local de trabalho.
Por fim a prefeitura de Guaratuba também alega que a demora coloca em risco também o sistema de saúde do município, que possui como unidade de referência de tratamento de média/alta complexidade o Hospital Regional de Paranaguá e que atrasos que podem ser determinantes e fatais no tratamento dos pacientes.