Imagem: Midjourney
A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) levantou questionamentos sobre o Projeto de Lei aprovado pelo Senado no último dia 12 de junho. O texto, proposto pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF), obriga estabelecimentos do setor a fixarem cartazes informativos sobre a manobra de desengasgo. Embora a Abrasel não seja contra a disseminação de informações sobre primeiros socorros, a entidade aponta diversas dificuldades práticas e operacionais que essa obrigatoriedade pode causar.
De acordo com a Abrasel, já existe uma lei que exige que os estabelecimentos estejam preparados para lidar com emergências, incluindo a aplicação da manobra de desengasgo. Nesse sentido, a nova exigência para a fixação de cartazes seria uma redundância que, em vez de solucionar o problema, apenas transfere responsabilidades para os empresários. A escolha de bares e restaurantes para essa obrigatoriedade também é questionada pela Abrasel, que aponta que outras áreas, como teatros e espaços públicos, não estão sujeitas à mesma exigência. Isso sugere um caráter mediático na medida.
Paulo Solmucci, presidente-executivo da Abrasel, explica que a medida aumenta a carga de obrigações dos empresários sem trazer benefícios práticos. “A implementação dessa lei representaria uma mudança no ambiente dos estabelecimentos, o que pode não ser adaptável para todos os bares e restaurantes, especialmente os de menor porte. Além disso, a obrigatoriedade de fixar cartazes é mais uma forma de prestar contas à sociedade sem necessariamente trazer um efeito significativo na melhoria do atendimento em situações de emergência”, afirma.
Para a entidade, o foco deveria estar em medidas educacionais para a população e na disponibilização de recursos adequados para o atendimento em emergências. A entidade reitera que a transferência de responsabilidade para os estabelecimentos, por meio de exigências burocráticas, não é a solução mais eficaz para garantir a segurança dos consumidores.
Assim, a Abrasel sugere uma revisão da lei, propondo que sejam consideradas alternativas que não impliquem em mais uma obrigação para os empresários, mas que promovam resultados reais e práticos na prevenção e atendimento de emergências de saúde.
A oficina terá duração de duas horas e se propõe a ser um momento de…
Por promover cidadania, literatura e diálogo entre adolescentes em privação de liberdade, ação venceu na…
As empresas terão seus artigos exibidos em uma vitrine especial dentro do site da gigante…
Todas foram contempladas com subsídios do Programa Casa Fácil Paraná para redução do valor de…
Estado recebeu 37.120 doses quarta-feira (3), as quais já foram distribuídas para as 22 Regionais…
Em 2025, o Estado investiu R$ 54 milhões na aquisição de produtos livres de agrotóxicos…