Acesso limitado ao crédito pode ser o grande vilão por trás do aumento de brasileiros endividados
Mais de 70 milhões de brasileiros estão inadimplentes, segundo estudo inédito realizado pelo Serasa Experian. Somente nos últimos cinco anos, o volume de devedores saltou de 59,3 milhões em janeiro de 2018 para 70,1 milhões de pessoas em janeiro de 2023, um recorde para o período.
Se houve aumento no atraso de pagamentos, o valor das dívidas acompanhou os números. O levantamento mostrou que cada inadimplente deve, em média, R$4.612,30 – um crescimento de 19% em relação a janeiro de 2018, quando o valor era de R$ 3.926,40.
Em relação ao público, os idosos e as mulheres lideram o ranking das contas em atraso. O endividamento entre as pessoas com mais de 60 anos aumentou 17%, em comparação a outras faixas etárias, com alta de 12%. Entre as mulheres, a alta foi de 18% no valor das dívidas.
Ainda segundo os dados, entre os principais motivos para o aumento das dívidas, estão a inflação e os juros altos como principais fatores econômicos por trás deste cenário.
“A situação reflete o momento econômico dos brasileiros, que também vem sendo registrado em outros países, de ainda encontrar dificuldades na recuperação diante da recessão econômica vista nos últimos anos.,O mais preocupante, neste cenário, é que as pessoas continuam enfrentando problemas no acesso ao crédito, saída que pode ser a solução quando administrada com cautela”, afirma Felipe Gomes, CEO da ContaFuturo, fintech que nasceu focada na construção de ferramentas para redução do custo e alívio das contas mensais.
Entre os serviços disponíveis, a fintech disponibiliza o “Zera Débito” – em que o trabalhador consegue quitar as contas de alto custo como as dívidas de cartão de crédito e cheque especial, abrindo caminho para reorganização financeira.
O diferencial são as condições. Enquanto os juros do rotativo do cartão de crédito podem superar 400% ao ano e do cheque especial bater a casa dos 150% ao ano, conforme os dados do Banco Central, a fintech trabalha com soluções efetivamente mais acessíveis.
“Os clientes que mais acessam o serviço de crédito recebem em média R$ 2.600 reais. Esse público é o que mais costuma enfrentar dificuldades no acesso. A nossa proposta é desburocratizar o sistema para que as pessoas consigam quitar as suas dívidas em atraso e, consequentemente, reorganizar a situação financeira”, finaliza Gomes.
Sobre a ContaFuturo:
A ContaFuturo, fintech que oferece soluções para uma vida financeira mais feliz, dispõe de produtos como “Zera Débito” e “Ponte Salário”, que permitem quitar empréstimos de alto custo eter acesso a até 40% do pagamento de forma rápida e sem a necessidade de usar opções como cheque especial, com juros elevados. Além disso, a ContaFuturo também se concentra em promover a educação financeira para as pessoas. Com 20 meses de operação, a fintech atende mais de 50 empresas parceiras e quitou mais de R$ 10 milhões em dívidas. Recentemente, a ContaFuturo fechou uma captação de R$ 20 milhões com investidores institucionais, que será usada para o crescimento da operação de crédito.