Ajufe (
Associação dos Juízes Federais do Brasil) informou nesta 4ª feira (6.set.2023) em comunicado enviado ao
Poder360 que
“tomará as providências necessárias” junto ao
STF (
Supremo Tribunal Federal) para
“preservar as prerrogativas da magistratura federal e de seus associados eventualmente atingidos” pela decisão do
ministro Dias Toffoli.
Também nesta 4ª feira, o magistrado anulou as provas do acordo de leniência da empreiteira Odebrecht (atual Novonor), que foram usadas em acusações e condenações resultantes da operação Lava Jato. Na decisão, afirmou que a prisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi uma “armação” e “um dos maiores erros judiciários da história do país”.
Deltan Dallagnol, chefe do grupo de procuradores que atuaram na operação, disse que a decisão é mais uma demonstração de medidas contrárias ao combate à corrupção, destacando a devolução de mais de seis bilhões de reais aos cofres da Petrobrás e 400 políticos e diretores da empresa envolvidos nos desvios.
O senador Sérgio Moro também se manifestou em defesa das ações que levaram à condenação dos envolvidos e dizendo que vai atuar no Senado Federal para combater a corrupção cada vez mais.
O Partido dos Trabalhadores, através de sua presidente, deputada federal Gleisi Hoffmann, disse que o ministro Dias Toffoli confirma o que sempre defenderam, “a inocência de Lula”.