Segmento que movimenta milhões de dólares todos os anos, o mercado nacional de embriões bovinos acaba de ganhar um competidor de peso, a norte-americana Trans Ova, líder mundial do setor. A empresa vai iniciar suas atividades no país em setembro, produzindo embriões, enquanto a comercialização ficará a cargo da Alta, líder em melhoramento genético bovino, com quase 35% do mercado nacional, conforme dados da Asbia (Associação Brasileira de Inseminação Artificial).
Para o diretor da Alta Brasil, Heverardo Carvalho, a chegada da Trans Ova vai representar a abertura de novos caminhos para a pecuária nacional. “Somos sócios dessa nova operação e temos muito orgulho em dizer que iremos comercializar para o criador brasileiro o que existe de melhor e mais confiável em todo o mundo quando o assunto é embrião. A união do know-how e da liderança da Alta com a qualidade que a Trans Ova oferece vai revolucionar nosso mercado”, afirma.
Ainda segundo Carvalho, o mercado brasileiro de embriões tem um potencial imenso para crescer ainda mais nos próximos anos. “Hoje, o Brasil só fica atrás dos EUA em termos de produção. Em 2022, mais de 538 mil embriões foram produzidos em nosso país. E, o lado positivo é que esse segmento ainda tem muito a se expandir”, comemora.
O primeiro laboratório da Trans Ova no Brasil ficará dentro das instalações da Central Alta Genetics, em Uberaba (MG). “Estamos trazendo um novo parâmetro de qualidade para o mercado nacional e com o apoio da Alta, temos certeza que iremos levar para todo o Brasil, o que há de melhor e seguramente, o que hoje existe de mais confiável no segmento de embriões”, comenta a gerente de Negócios da Trans Ova no Brasil, Namíbia Teixeira.
Líder do mercado norte-americano de produção de embriões, a empresa pretende praticamente dobrar sua produção nos próximos anos, é o que explica a chefe de Operações da Trans Ova nos EUA, Katie Jauert Jess, que está no Brasil fazendo o lançamento da empresa. “Em 2024, devemos produzir em torno de 650 mil embriões nos EUA. A longo prazo, a expectativa é expandir o mercado e produzir 1,2 milhão de embriões até 2030”.
Técnicos brasileiros treinados nos EUA
Os técnicos e veterinários da Trans Ova que atuarão no país passaram por treinamentos nos Estados Unidos, explica o gerente de Mercado da Alta, Tiago Carrara. “Esses profissionais acompanharam os procedimentos realizados pelos veterinários norte-americanos nas fazendas dos clientes, para entender a nova tecnologia que será aplicada com toda a excelência já reconhecida pelos criadores”, comenta.
Segundo Carrara, esse modelo de sucesso já levado à frente nos EUA será replicado no Brasil na íntegra. “Todos os processos da Trans Ova são diferenciados, não à toa a empresa é líder global do seu segmento. Vamos contar com esse modelo já testado e comprovado para replicar o mesmo êxito também no Brasil”, finaliza.
Desde 2022, a Trans Ova pertence ao Grupo URUS, holding líder mundial em melhoramento genético bovino, da qual a Alta também faz parte.
Sobre a Alta
A Alta é líder mundial no mercado de melhoramento genético bovino. Com matriz em Calgary, no Canadá, atua em mais de 90 países com nove centrais de coleta: Brasil, Estados Unidos, Canadá, Argentina, Holanda e China, sendo a única central com licença para produzir sêmen no país asiático.
No Brasil, a Alta mantém escritório administrativo e moderna central de biotecnologia e difusão genética em Uberaba/MG, onde anualmente recebe mais de 12 mil visitantes.
A Alta contribui diariamente com o desenvolvimento da pecuária mundial pela sua estreita relação com o pecuarista, auxílio de profissionais altamente qualificados, modernas instalações e emprego de tecnologias pioneiras e visa melhorar a lucratividade de cada rebanho, por meio da entrega genética de confiança e serviços de manejo com alta qualidade.
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