Angola Cables amplia Data Center e se prepara para a Era da Inteligência Artificial
Após cinco anos de sua inauguração, Data Center da Angola Cables se antecipa à evolução do mercado e à procura por conectividade e armazenamento de empresas no Ceará. AngoNAP registra crescimento médio anual de 56%, com expansão da infraestrutura já em andamento
São Paulo, abril de 2024 – O mercado de Data Centers no Brasil passa por um amplo processo de crescimento, consolidação e ampliação. E, se antecipando à evolução do mercado, o AngoNAP Fortaleza, Data Center Tier III da Angola Cables, comemora cinco anos de operação se preparando o futuro.
Operado localmente pela TelCables Brasil, braço da multinacional fornecedora global de serviços de rede e soluções digitais, o AngoNAP foi inaugurado em abril de 2019, com um investimento de aproximadamente R$ 1,2 bilhão. O Data Center tem registrado um crescimento médio de 56% ao ano, atingindo 121 clientes em abril de 2024, em comparação com os 29 clientes registrados em abril de 2019.
Ângelo Gama, CEO da Angola Cables, destaca a importância do AngoNap Fortaleza ao longo de seus cinco anos de operação: “Nosso Data Center Tier III tem sido fundamental para impulsionar a conectividade digital e facilitar a troca de tráfego entre empresas brasileiras e internacionais, tendo como foco o Ceará pela sua localização estratégica e serviços que agregamos”, afirma. “Nesse período, tivemos grandes conquistas e aprimoramentos, que reforçaram nosso compromisso com excelência, como conexões locais e internacionais seguras e altamente escaláveis e a própria eficiência energética”, completa.
O AngoNAP possui 3 mil metros quadrados e integra o complexo de cabos submarinos de fibra óptica SACS, que se liga a Luanda, em Angola, e o Monet, ligado a Miami, nos Estados Unidos, ambos operados pela Angola Cables. Além disso, ele também dispõe de um Ponto de Intercâmbio de Tráfego de Internet, conhecido como PIX, que faz parte da malha de conectividade do IX.br (Brasil Internet Exchange). Atualmente, o AngoNAP é responsável por cerca de 30% do volume de dados e contribui para que Fortaleza seja o segundo ponto de troca de tráfego do Brasil.
Essa infraestrutura, que passa por atualizações e melhorias periódicas, oferece conexões seguras nacionais e internacionais, com destaque à mais baixa latência para Estados Unidos, Europa e África. Atuando como porta de armazenamento e conectividade, o AngoNAP atende empresas locais oferecendo, também, soluções digitais. Com isso, a Angola Cables faz parte do marketplace da Empresa de Tecnologia da Informação do Ceará (ETICE), atendendo as empresas da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC).
Atendendo a uma demanda crescente e garantir a oferta de serviços de alta qualidade, a Angola Cables irá ampliar a infraestrutura do AngoNAP, construindo um segundo Data Center. O projeto foi anunciado neste ano, em conjunto com o governo do Ceará.
Pronto para o futuro
Com o mercado crescente, localização e energia são a chave para o futuro dos Data Centers.
De acordo com estimativas da Arizton, o crescimento do mercado de Data Centers na América Latina gira em torno de 8% a 10%, com valores que vão chegar perto de US$ 9 bilhões até 2028. Nesse sentido, a demanda energética estimada para o mercado brasileiro de data centers crescerá a uma taxa de, aproximadamente, 10% até 2029, saltando de 0,74mil MW em 2024 para os 1,21 mil MW em 2029.
“A disponibilidade de energia é chave. Por esse motivo, as regiões mais avançadas nas energias alternativas, com grande investimento no hidrogénio, fotovoltaica e eólica, como encontramos no Ceará, serão pontos de atratividade para um crescimento”, afirma Samuel Carvalho, Líder Global de Produto e Marketing da Angola Cables. “Além disso, temos o fator localização, que traz um ecossistema ideal com os cabos submarinos e a baixa latência de proximidade com o tráfego internacional. Por isso, Fortaleza é considerada um ponto hiperconectado e de maior crescimento no Brasil nos últimos anos”, finaliza.
Por conta disso, a região atrairá cada vez mais investimentos em Data Centers, principalmente para a computação de borda, com condições para atender fintech, Inteligência Artificial, serviços cloud, dentre outros.
Atuação no Brasil
No Brasil, a empresa opera por meio da TelCables Brasil, que utiliza a rede de infraestrutura da Angola Cables por meio do AngoNAP Fortaleza. A marca é responsável por fornecer soluções de rede interconectada de alcance global.
Hoje, para além dos serviços de IP Transito (IP Gamer, IP Exchange), Anti-DDoS e Peering para acesso a conteúdos internacionais na rede Angola Cables, a empresa também possui em seu portfólio produtos de rede e soluções digitais, para atender a demanda empresarial brasileira de todos os segmentos e portes, além de governos.
Por meio de produtos como o Clouds2Brasil, o Shields2Brasil, Smart Bizz, Global Data Centers Interconnection (GDI), IP Trânsito e Anti_DDoS, entre outros, a TelCables Brasil entrega soluções de rede interconectada local com acesso a mercados globais, em cinco continentes, por meio de mais de 30 pontos de presença, 66 Data Centers e 300 nods de cloud mundiais, o que lhe permite garantir alta performance e disponibilidade em soluções sensíveis à latência e/ou a milésimos de downtime.
Sobre Angola Cables
A Angola Cables (www.angolacables.com) é uma provedora de serviços de rede e soluções digitais e de TIC internacionalmente estabelecida e classificada* como a operadora mais interconectada dos países de língua portuguesa (CPLP) e a operadora Africana mais interconectada no continente Africano. Possui redes IP e data centers integrados, que fornecem conectividade de acesso direto, abrangente e de baixa latência para os maiores IXPs, operadoras Tier 1 e provedores de conteúdo global.
Por meio de redes próprias de cabos submarinos de alta capacidade, Monet, WACS e de terceiros, a Angola Cables se conecta diretamente a mais de 30 Pontos de Presença e Pontos de Intercâmbio de Internet nas Américas, África, Europa e Ásia.
A Angola Cables opera dois data centers, AngoNAP Fortaleza Tier III (Brasil) e o AngoNAP Luanda (Angola), e gerencia o PIX no Brasil e o Angonix em Angola – o terceiro maior Internet Exchange Point (IXP) da África.
*The Center for Applied Internet Data Analysis (CAIDA) 2022.