Ansiedade e a depressão são as principais causas de dificuldade para dormir dos brasileiros aponta pesquisa
No país, 38% dos entrevistados nunca procuraram ajuda para problemas de sono
Uma pesquisa recente em mais de dez países com mais de 20.000 indivíduos feita pela ResMed em janeiro de 2023 (Allison+Partners Performance+Intelligence ResMed Global Sleep Survey) trouxe alguns fatos interessantes sobre hábitos e condições de sono. A pesquisa faz parte de uma campanha global chamada “Desperte o seu melhor” cujo objetivo é trazer dados e discussões sobre a importância da saúde do sono. As pessoas podem verificar a presença de possíveis fatores de risco e sintomas comuns para apneia do sono fazendo um teste em www.resmed.com.br/
A relação entre sono e comportamento foi destacada pela pesquisa, já que os indivíduos dizem que, quando têm uma boa noite de sono, possuem maior probabilidade de serem mais produtivos no trabalho (47%), mais pacientes com os outros (41%) e mais alertas/atentos (37%). Os brasileiros seguem essa tendência com 56% relatando serem mais produtivos, 52% mais pacientes e 39% mais alertas.
Os dados mostraram que a ansiedade e a depressão são as mais comumente listadas como responsáveis por manter os indivíduos acordados à noite entre os consumidores brasileiros e americanos (46% e 45%, respectivamente) – este também é o caso da geração Z e da geração Milenium (34% e 35 %). Além disso, o estresse tem afetado muito o sono de indivíduos desde a COVID-19 no Brasil e nos EUA, sendo os mais propensos a dizer isso (23% e 24%, respectivamente).
A pesquisa também indicou que uma condição de saúde pode estar ligada à qualidade do sono, já que 81% dos entrevistados relatam ter um ou mais dos sintomas de apneia obstrutiva do sono. Quase um quarto das pessoas que experimentaram pelo menos um sintoma da apneia do sono já foram com apneia do sono, mas não estão em tratamento específico para a doença. Ou então, acreditam que sofrem desta condição, mas não foram diagnosticadas ou receberam tratamento para seus sintomas (22%). Aqueles no Brasil e na Índia são os mais propensos a dizer isso (28% e 27%, respectivamente), junto com a geração Milenium (25%) e homens/pessoas não binárias (25%).
Um terço (33%) dos entrevistados afirmam que não foram testados para apneia do sono ou procuraram ajuda médica para outras condições de sono porque acreditam que não têm problemas relacionados ao sono. No Brasil, 38% nunca procuraram ajuda para problemas de sono. Aqueles que foram para apneia do sono, ou estão interessados em ser testados, na maioria das vezes dizem ter dificuldades para iniciar (34%), preocupações com o custo do tratamento (31%) e receio de potenciais resultados (27%) são barreiras para procurar tratamento. No Brasil a maior preocupação é o custo (38%), seguido de dúvidas ou dificuldades para começar (25%) e 22% têm temor dos resultados.
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