Fotos: Orlando Kissner e Valdir Amaral
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)recebeu o título de Cidadão Honorário do Paraná, concedido pela Assembleia Legislativa do Paraná.
Ao agradecer, lembrou de sua infância no Vale da Ribeira e do trabalho do pai na fábrica Plumbum, em Adrianópolis, destacou a caminhada política desde a eleição para vereador no Rio de Janeiro e os 27 anos de parlamento em Brasília até à eleição para presidência numa jornada que nem ele acreditava por causa do partido pequeno, falta de recursos e de apoiadores importantes.
“Escapei da morte por milagre, os médicos dizem que em cada cem que levam uma facada como a que levei, apenas um sobrevive”, criticou o excessivo número de ministérios ( “nem ele sabe o nome de 12, montou uma súcia, imaginem comparar Haddad com Paulo Guedes”), falou em liberdade ( “a mídia que mais me agride jamais teve seu direito de liberdade ameaçado por meu governo”), modernidade de gestão ( “aprovamos a lei de liberdade econômica, iniciamos os processos para eliminar cinco mil leis que dificultam o empreendedor e continuamos o trabalho do governo Temer em relação aos sindicatos, parasitas dos governos, nada produzem apenas atrapalham, o Brasil é o país con o maior número de canidatos no mundo”) e defendeu valores ( “em meu governo ninguém ousou apresentar propostas para a liberação do aborto e da maconha, marco temporal e enfraquecer o direito da propriedade privada”).
“Vocês não sabem de toda a verdade. Como o poder interfere na vida das pessoas. Ao longo de quatro anos, aprendemos muitas coisas. Liberdade não é uma cláusula pétrea tem que ser cultivada. Os grandes canalhas querem roubar a liberdade em causa própria”, disse ele.
Bolsonaro lamentou as pessoas que foram presas nos atos golpistas de 8 de janeiro. Criticou o distanciamento social durante a pandemia da Covid-19 disse que tomou todas as medidas possíveis e atacou o governo Lula. “Agora ele está muito feliz, tem um comunista dentro do Supremo” disse, em referência a Flávio Dino, indicado por Lula e aprovado pelo Senado como ministro do STF.
“Ele foi eleito sem povo, não anda nas ruas como faço. Respeito o povo e sou respeitado, em todos os locais por onde ando”, comparou em relação ao presidente Lula.
Sobre o Congresso Nacional, declarou: “Já é difícil lidar com uma câmara de nove vereadores, imagine com 594 (deputados federais e senadores), alguns bastante conhecidos”.
Em relação ao STF, deu a entender que a atuação do tribunal interferiu nas eleições de 2022, em que foi derrotado por Lula. “Dado tudo que aconteceu, a chance nossa de ganhar a presidência era zero” afirmou. “Tinha um judiciário bastante ativo contra o meu governo”, continuou. “Perder faz parte, mas com a regra quebrada dói mais”.
A entrega do título foi proposição dos deputados Ricardo Arruda (PL), Gilberto Ribeiro (PL), Delegado Jacovós (PL), Gilson de Souza (PL), Marcel Micheletto (PL) e Soldado Adriano José (PP). A sessão foi presidida pelo deputado Marcel Micheleto (PL).
O diploma foi assinado pelo governador Ratinho Júnior, pelo presidente da Assembleia, deputado Ademar Traiano (PSD), e pelo presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, Luiz Fernando Tomasi Keppen.
O governador esteve presente, disse que Bolsonaro foi o presidente que mais vezes visitou o Paraná nos últimos 30 anos e destacou a importante participação de sua equipe para resolver o problema do pedágio no Paraná, ponto de corrupção e preços absurdos”
O diploma foi entregue diante de uma Assembleia com as galerias lotadas.
No discurso,
O ex-presidente tentou concorrer à reeleição em outubro, mas perdeu para Luiz Inácio Lula da Silva. Depois que o resultado saiu, milhares de pessoas acamparam em frente a quartéis do exército (inclusive em Curitiba), querendo intervenção militar. Em janeiro, apoiadores de Bolsonaro, descontentes com o resultado das eleições, invadiram e depredaram os prédios dos Três Poderes em Brasília.
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