Artesãos ainda aguardam mudanças nas barracas da Feira da Ordem
A feirante Tiemi Takahashi ainda não recebeu o novo modelo de barracas para a Feira de Artesanato do Largo da Ordem.
Ela lidera manifestações que pedem alterações para a funcionalidade desejada pelos artesãos.
As barracas são mais bonitas, reconhecem os ocupantes, porém a funcionalidade e a proteção de produtos devem ser melhoradas.
A lona demonstra fragilidade, fura com facilidade, faltam mesas em U ou em L, necessárias para o atendimento, e também pequenos suportes sobre a mesa de madeira que permitam guardar bolsas e material acima do nível da água que escorre nas calçadas.
Alças internas para pendurar produtos, fixação de gôndolas, comum nas barracas antigas, e considerado arriscado nos modelos novos, apesar do improviso de alguns feirantes que colocam vigas de madeira ou plástico para a exposição de seus produtos.
As abas são curtas e os produtos confeccionados de forma artesanal ficam expostos ao sol e à chuva, alguns donos de barracas emendaram as barracas com plástico, temendo chuvas mais fortes neste domingo.
O número de presilhas para prender as laterais também é questionado, junto com reclamações sobre o vão entre as laterais e as hastes de sustentação, além do espaço inferior que permite retirada de produtos por malandros.
Os detalhes foram encaminhados à Prefeitura Municipal antes da entrega das barracas e agora os feirantes sugerem que os novos modelos a serem entregues corrijam os problemas apontados.
Segundo Tiemi, ainda restam 900 barracas para a troca dos modelos velhos.
A mesa nova solta tinta e suja mãos e produtos.
A proposta da Prefeitura Municipal é trocar as barracas até março deste ano.
Os novos modelos tem sistema retrátil de montagem e desmontagem, novo formato de cobertura.