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Política

As eleições para a presidência do Senado Federal escondem interesses diversos

O novo governo quer a reeleição de Rodrigo Pacheco, a oposição vota pela renovação e a consequente aprovação de pedidos contra a atuação do ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal e nas eleições.
A posse de senadores eleitos em outubro do ano passado aumenta a possibilidade de mudanças no comando do Senado Federal.
General Mourão, Sérgio Moro, estão entre os novos senadores de oposição eleitos no Sul, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
O ministro Alexandre de Moraes é alvo de 60 pedidos de impeachment no Senado.
As representações foram apresentadas por membros da sociedade civil, deputados e senadores que compõem a base de apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Em menos de um mês de 2023, foram sete.
O Senado é a Casa responsável por dar início ao processo de impedimento de ministros do STF.

Moraes é o principal alvo de bolsonaristas, que criticam a atuação do ministro e também da Corte.
O magistrado, que é relator do inquérito das fake news, foi responsável pela maior parte das operações contra apoiadores do ex-presidente.

Entre as decisões de Moraes, estão o bloqueio de perfis de influenciadores nas redes sociais, desmonetização das páginas em canais do YouTube e ações da Polícia Federal contra empresários e líderes bolsonaristas.

Os argumentos dos pedidos de impeachment são variados.

O site do UOL aponta pedido feito por um membro da sociedade civil no dia 9 de janeiro.

Nele, o autor diz que, por causa de Moraes, houve “inconstitucionalidades”, “violações aos direitos fundamentais” e classifica o inquérito das fake news como um “modelo de consequências nefastas”.

Numa tentativa de ter um aliado no comando da Casa, bolsonaristas fazem campanha para o senador eleito Rogério Marinho (PL) na disputa pela presidência do Senado.

Também o senador Eduardo Girão é pré-candidato.

O atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD), que é candidato à reeleição, já barrou 12 pedidos de impeachment.

Como mostrou o Placar Estadão, Pacheco soma mais votos declarados do que Marinho.

Segundo relatos colhidos pelo Estadão, aliados do atual presidente do Senado acreditam que hoje ele tem, potencialmente, perto de 40 votos – são necessários 41 para vencer a disputa em primeiro ou segundo turno.

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