Na manhã desta segunda-feira (23), a Escola Estadual Sapopemba, na zona leste de São Paulo, foi alvo de um ataque a tiros.
Uma estudante morreu e outros três ficaram feridos.
O atirador foi detido pela polícia militar.
Esse é o quinto ataque registrado em escolas brasileiras só em 2023.
O primeiro deles aconteceu em março, em São Paulo (SP), deixando uma professora morta e cinco estudantes feridos.
Em abril, 4 crianças foram mortas em uma creche, em Blumenau (SC).
Em junho, uma escola em Cambé (PR) foi alvo de ataque a tiros, também levando um estudante a óbito.
No início de outubro, uma escola em Poços de Caldas (MG) foi palco de um ataque que deixou um adolescente morto e outros três feridos.
Em Curitiba, existe uma Frente Parlamentar de Acompanhamento da Infraestrutura e da Segurança das Escolas Municipais, que tem o objetivo de fiscalizar a estrutura e segurança das 427 unidades de ensino do município.
De acordo com a presidente da Frente, a vereadora Amália Tortato, o foco é manter o alerta e ter um olhar cuidadoso com a segurança das escolas.
“Cenas como essa em São Paulo são profundamente tristes para todos nós, em especial para as famílias dos estudantes que foram vítimas do ataque. O Poder Público tem a obrigação de prevenir atos de violência nas escolas e é isso que a Frente Parlamentar busca fazer aqui em Curitiba. Nós vamos até as escolas, conhecemos as vulnerabilidades na segurança e fiscalizamos as ações da Prefeitura para reforçar os protocolos de prevenção”, destaca Amália.
Além de fiscalizar a estrutura, a Frente Parlamentar também verifica se a escola já teve o treinamento “Conhecer para Prevenir”, da Prefeitura de Curitiba.
“Esse treinamento prepara crianças, pais, professores e funcionários a como agir diante de situações extremas de violência, como ataques, tiroteios e invasões. Além disso, também ensina os protocolos que envolvem acidentes, incêndios e inundações. São ações que devem ser constantemente trabalhadas com as crianças, promovendo prevenção e conhecimento”, finaliza.