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Atrasos, quebra de ônibus: transporte coletivo vive caos para desviar viaduto do Tarumã
Ônibus quebrados, horários desregulados, congestionamentos, caminhos desconhecidos, passageiros reclamando, fiscais chamando atenção, controles das empresas questionando desempenho: a vida dos motoristas das linhas de ônibus que sofrem desvios de itinerários está nervosa e agitada.
Os desvios provocados pelas obras da Victor Ferreira do Amaral e Viaduto do Tarumã devem durar cinco dias e os transtornos podem assumir proporções de irritação muito grande para motoristas e usuários.
Os congestionamentos na rua Konrad Adenauer provocaram paralisações de 30 minutos no começo da manhã por causa do horário das escolas e da Unibrasil, além do trânsito de Piraquara e Pinhais.
O caminho inverso no período da tarde deve repetir os problemas porque o trânsito vai acumular em ruas e trincheiras que não absorvem a demanda aumentada.
Os motoristas fizeram roteiros desconhecidos e alguns se perderam nos trajetos, outros anteciparam os problemas e seguiram de carro próprio os roteiros na folga do final de semana, porém não escaparam dos congestionamentos.
Na linha Vicente Machado os atrasos impediram paradas nos pontos finais e alguns profissionais evitaram inclusive beber água para não usar banheiros.
A escala inteira sem desligar o motor do veículo.
Diversos ônibus tiveram problemas mecânicos.
Nos terminais, pontos vazios por causa dos atrasos, nos pontos intermediários muitos passageiros chamaram carros de aplicativos.
Os problemas de manutenção são explicados pela troca de mecânicos experientes por mais jovens e inexperientes, para redução de salários.