O Brasil atualmente é o maior entreposto global da cocaína e o segundo maior consumidor da droga, atrás apenas dos EUA.
Somente no mês de agosto deste ano, a Polícia Federal e a Receita Federal do Brasil apreenderam aproximadamente 4 toneladas de cocaína no Porto de Santos, na capital paulista, um dos maiores portos da América da Latina. Segundo as autoridades responsáveis, o ano de 2022 já demonstra índices recordes de apreensão dos últimos anos, já que somente em 8 meses do ano já foram apreendidos quase 14 toneladas apenas de cocaína.
A maior parte dessa droga estava escondida em contêineres que seguiriam para a Europa, África e outros países. De acordo com o relatório da UNODC (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime), de 2015 a 2021, 70% da cocaína apreendida na África e 46% dos carregamentos apreendidos na Ásia saíram do continente americano por meio do Brasil. Em 2020 e 2021, o país chegou a responder por 72% da cocaína encontrada pelas autoridades asiáticas.
As rotas pelos rios e estradas da Amazônia, dentre as quais se destaca aquela denominada de rota do Solimões, são responsáveis por parte considerável do tráfico proveniente das regiões produtoras, sobretudo Peru, Bolívia e Colômbia.
Dados que motivaram o autor e Auditor-Fiscal da Receita Federal, Fernando Inti Leal a retratar em uma história baseada em fatos reais, como uma grande operação de combate à lavagem de dinheiro no Brasil começou com uma investigação de um grupo de traficantes freelancers.
A obra traz um enredo ficcional dinâmico, que aborda diversos meandros da criminalidade moderna, em um mundo globalizado e cada vez mais digital. Baseado em fatos e locais reais, de operações conjuntas da RFB e do DPF, tem como foco o crime organizado internacional e suas principais atividades associadas, como lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e evasão de divisas.
Neste suspense policial essa temática contemporânea é vista sob uma ótica aguçada e realista, relacionada aos diversos partícipes da cadeia global do tráfico, desde os camponeses que cultivam a folha de coca, passando por transportadores, autoridades policiais e fazendárias, doleiros e financiadores. Abordam-se, também, as inúmeras atividades ilegais financiadas pelo crime organizado na região da Amazônia, envolvendo desde a grilagem de terras e o desmatamento até o garimpo e a pesca ilegal.
Sobre Fernando Inti Leal
Fernando Leal é doutorando em análise energética, engenheiro mecânico e professor mestre em engenharia de produção, ambos pela Universidade de São Paulo (USP) e Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil há mais de uma década, tendo atuado em inúmeros processos fiscais, operações de investigação e de repressão a fraudes estruturadas e outros ilícitos tributários e aduaneiros. Atuou ainda como gestor na iniciativa privada e no setor público e como mentor para candidatos a concursos públicos nas áreas fiscal, agências regulatórias e de inteligência.
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