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Aumentos do funcionalismo devem ser aprovados por deputados até sexta-feira

A Assembleia Legislativa do Paraná aprovou nesta terça-feira (29) o pacote de medidas do Poder Executivo que trata da reestruturação das carreiras das forças de segurança, do auxílio alimentação para servidores do Estado e da regulamentação da Polícia Penal.

Os projetos de lei 106/2022 e 107/2022 e o projeto de resolução 2/2022, todos assinados pelo Governo Estado, foram aprovados em primeiro turno durante a sessão ordinária. 

Já durante a sessão extraordinária, as três propostas receberam emendas de plenário e, com isso, retornaram à Comissão de Constituição e Justiça da Casa (CCJ).

As mensagens precisam ser aprovadas até o dia 2, prazo final para o governo sancionar oi aumento, por causa das restrições das leis eleitorais.

Sindicatos dos servidores protestam na frente da Assembleia, querem aumentos que variam de dez a 34 por cento, ao invés dos valores anunciados pelo governo estadual.

Durante seu discurso na tribuna, o líder da Oposição na Assembleia, deputado Arilson Chiorato (PT), afirmou que as emendas apresentadas às propostas visam ampliar as benesses para os servidores estaduais.

“Não podemos aceitar a diferença de tratamento entre os servidores. Não dá para admitir isso e por isso apresentamos emendas nesse sentido. Encontramos nos lucros da Copel e na Sanepar o resultado financeiro para dar os reajustes aos servidores. A Oposição está preocupada com a saúde do servidor e com a saúde do serviço público. Além disso, não podemos aceitar que o Governo mande projetos para essa Casa no dia da votação”, afirmou.

O líder do Governo na Casa, deputado Hussein Bakri (PSD), ressaltou ao longo das sessões que emendas que geram impacto financeiro ao orçamento do Estado não podem ser apresentadas por parlamentares.

“As opiniões divergem e elas acontecem. Sabemos que os deputados não podem apresentar emendas que representam custo financeiro para o Executivo. Ainda que concorde no mérito, isso não pode. Isso pode inviabilizar os avanços que temos na mão. Óbvio que todos nós queremos mais. Mas é o que foi possível”, destacou.

Os projetos

O projeto de lei 106/2022 traz novas tabelas de reestruturação da carreira dos policiais militares, civis e científicos.

A proposta de correção da PM, segundo o Governo, “ajusta a distância da base para o topo da carreira, uma das demandas mais antigas da corporação”.

O impacto econômico da reestruturação da carreira dos policiais militares passa dos R$ 400 milhões ao ano, sendo R$ 245 milhões ainda em 2022.

O projeto também traz uma modernização para o Corpo de Bombeiros, com a criação de seis cargos de Função Privativa Policial para a corporação.

A correção também foca nos subsídios de policiais civis e científicos. Assim como foi feito na tabela da Polícia Militar, a maior mudança acontece nas categorias da base, com saltos mais robustos na composição salarial.

Já o projeto de lei 107/2022 prevê que todos os servidores efetivos de dois quadros – Quadro Próprio da Secretaria de Estado da Saúde (QPSS) e Quadro Próprio do Poder Executivo (QPPE) – receberão um auxílio-alimentação de R$ 600,00.

A medida reforça a regra instituída no ano passado para os quadros da segurança pública e agentes socioeducacionais e terá impacto sobre outros 10,7 mil servidores.

O impacto no orçamento será de R$ 78 milhões por ano. A medida vale apenas para servidores ativos e não será incorporada a aposentados e pensionistas e também não se destina aos servidores comissionados.

O projeto de lei complementar 2/2022 regulamenta a criação do Quadro Próprio dos Policiais Penais (QPPP).

A matéria pretende transformar os atuais cargos de agente penitenciário (vinculados ao Quadro Próprio do Poder Executivo) para policial penal e transformar o Deppen em instituição permanente e essencial à segurança pública.

O órgão terá incumbência de garantir a segurança dos estabelecimentos penais e de outros setores vinculados à execução penal, inclusive as custódias provisórias e temporárias e medidas cautelares diversas da prisão.

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