Para o superintendente do Esporte do Governo do Estado, Hélio Wirbiski, há grande valor turístico em trazer tanta gente das diversas regiões do Brasil e do mundo ao Paraná.
“Temos então cerca de 400 atletas brasileiros e mais de 200 vindos de fora do país. Lotamos a praia de Caiobá e outras praias próximas, pois todos estão se hospedando, consumindo e fomentando a economia local”, afirma.
“Usamos o esporte como um indutor do turismo”, completa.
A competição conta com 500 atletas na modalidade BT10, na qual as equipes amadoras disputam para garantir 10 pontos na colocação mundial do Beach Tennis.
Também há a modalidade BT200, com 120 atletas profissionais que disputam por 200 pontos na colocação mundial.
Os melhores do mundo competem entre si para continuarem no topo, entre eles italianos, espanhóis, russos e brasileiros.
A modalidade faz parte dos Jogos Mundiais de Praia, do Comitê Olímpico Internacional.
O tetracampeão mundial de Beach Tennis, André Baran, conta que é a terceira vez que ele vem à Caiobá competir e que, desta vez, a estrutura e a receptividade estão incríveis.
“Podemos ver claramente o quanto o Paraná se importa com a prática do esporte em geral, e em como somos valorizados como atletas profissionais”, elogia o atleta.
“E esse fomento do Beach Tennis faz com que muitos atletas extremamente talentosos apareçam, cresçam e evoluam”.
A campeã da categoria amadora 50+, Karla Campos, ressalta a importância do evento ser aberto ao público, pois também valoriza a prática esportiva e a vida saudável da população.
“Só vejo vantagens em disputar um campeonato de tão alto nível aberto ao público. Isso incentiva muita gente a treinar, as faz se interessar não só pelo Beach Tennis como também pela prática rotineira de esportes, pela mudança de hábitos e por buscar viver melhor consigo mesmo. Quem puder assistir aos jogos, insisto que venha. Vale muito a pena”, convida.
De acordo com o atleta profissional Gustavo Paronetto Russo, atualmente na posição de 14º no ranking brasileiro de Beach Tennis, tanto a modalidade amadora quanto a profissional são muito importantes para que este esporte continue crescendo.
“A competitividade entre os estados brasileiros entra em disputa com atletas mundiais. Veja o tanto de experiência que cada um de nós adquire pelo simples fato de estarmos competindo com os melhores. Além disso, quando ganhamos, garantimos pontos para classificação mundial, positivo tanto para quem está começando quanto para nós”, conta Russo.
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