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BPMOA realizou 154 resgates e salvamentos em apoio ao trabalho policial nesta temporada

O Batalhão da Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) realizou na temporada 2021/22, no Litoral do Paraná, 154 ações para resgatar, socorrer e salvar pessoas. Foram 92 “voos pela vida”, que garantiram o atendimento de 108 veranistas e moradores com emergência médica ou trauma.

O BPMOA também cumpriu 62 missões de patrulhamento e em apoio ao trabalho da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. O balanço compreende o período entre 15 de dezembro de 2021 e 13 de março de 2022.

Os resgates e remoções aeromédicas foram fundamentais ao longo do verão, garantindo suporte às equipes dos bombeiros e do Samu, tanto em ocorrências quanto no transporte de pacientes entre unidades hospitalares. Das 108 pessoas atendidas, 97 precisaram ser removidas pela aeronave para hospitais. Os números desse serviço dobraram em comparação com a temporada anterior. Na operação de 2020 para 2021, o BPMOA atendeu 59 vítimas e, destas, transportou 30 para hospitais.

O comandante do BPMOA, coronel Julio Cesar Pucci, destaca que o atendimento às vítimas, garantindo maior sobrevida nos casos mais graves, foi dos mais importantes ao longo da temporada. “Em vários casos verificamos que a presença da equipe médica no nosso helicóptero fez a diferença. Foi um serviço fundamental durante o verão, principalmente pela agilidade e pelo encurtamento de tempo de deslocamento”, disse.

Com uma aeronave preparada com equipamentos de suporte à vida, o BPMOA acompanhou toda a temporada e desempenhou papel decisivo para salvamento, especialmente nas buscas aquáticas e terrestres, auxiliando os guarda-vidas e demais bombeiros nas ocorrências. No campo preventivo, o helicóptero percorreu a orla em patrulhamento rotineiro, em condições de atuação imediata em caso de acionamento.

“Intensificamos muito os patrulhamentos preventivos, nos horários de pico e de aglomeração de pessoas na praia. Isso garantiu uma maior sensação de segurança à população que estava na areia, ao ver uma aeronave do estado prevenindo situações como afogamentos, por exemplo”, explica o coronel. “Muitas vezes, em momentos de grande aglomeração, é mais fácil identificar afogamento do alto”.

O trabalho policial do BPMOA também foi importante, principalmente nas operações desencadeadas pela PM contra o crime organizado e para reforçar a ostensividade das equipes em terra. A aeronave ainda integrou operações com outras instituições, incluindo o suporte aéreo na transferência de presos do Litoral para a Região Metropolitana, organizada pelo Departamento de Polícia Penal do estado (Deppen).

PLANEJAMENTO – As operações a partir da base situada anexo à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Praia Grande, em Matinhos, foram complementadas neste verão com o apoio de um avião de asa fixa, baseado no Aeroporto de Paranaguá, o qual foi usado aos finais de semana para auxiliar na remoção de vítimas do Litoral para hospitais da Região Metropolitana e Capital.

“A ideia de empregar o avião foi para evitar que as vítimas de maior complexidade tivessem que ser transportadas de helicóptero para Curitiba. O avião atuou com remoções aeromédicas, permitindo que o helicóptero permanecesse no Litoral”, afirmou o coronel Pucci.

O helicóptero ficou em operação 24 horas por dia aos finais de semana com médicos e enfermeiros embarcados, para prestar atendimento nos momentos de maior concentração de pessoas, com voos noturnos para dar suporte no transporte de vítimas.

DRONES – O BPMOA ainda utilizou drones para ajudar o comando da PM a planejar a distribuição das equipes policiais no terreno. O equipamento possui vários componentes importantes, como câmera infravermelha, câmera termal, entre outros.

“O drone atuou em eventos de grandes aglomerações ajudando os comandantes a verificarem os pontos com mais movimentação de pessoas e auxiliar na decisão de movimentar equipes no terreno acompanhando imagens em tempo real”, disse o coronel.

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