Quatro cães da Escola de Cães-Guias Helen Keller, de Balneário
Camboriú(SC), fizeram o passeio que todos os turistas que chegam à
cidade querem fazer. Nas alturas, eles vivenciaram algo novo e que no
futuro vai ajudar a guiar pessoas cegas ou com deficiência visual grave.
Na FG Big Wheel, Havana, Harpa, Happy e Hibisco fizeram todo o trajeto
dentro do Complexo, assim como os visitantes quando chegam para fazer o
passeio. O objetivo é que eles conheçam as etapas, para que possam saber
lidar com todas as situações, quando estiverem na missão de ajudar
alguém, como estar nas alturas, encontrar um banco para o tutor se
sentar, andar em meio a outras pessoas, e chegar no ponto chave que é
entrar na cabine para vivenciar a experiência de uma roda gigante.
Segundo a presidente da Escola, Elis Busanello, essa parceria com a FG
Big Wheel é muito valiosa nessa fase final de treinamento dos cães,
antes deles seguirem para as suas novas casas.
“Nós também estivemos no Parque Unipraias, e essas contribuições dos
atrativos turísticos de Balneário Camboriú, são realmente muito
importantes. Eu confesso que nós temos um sonho que é contribuir para
que Balneário Camboriú se torne a cidade mais inclusiva do Brasil, já
que recebe tanta gente e entre esses tantos turistas têm também os
cegos, os cadeirantes”, conta a presidente.
Socialização dos animais
Isabela J. Silva e o marido Everton Palaoro estão com cães-guias há 10
meses, e estiveram na FG Big Wheel para a socialização dos animais, Jamp
de 1 ano e 5 meses e Kika de 8 meses, da Escola de Cães-Guias. Para
fazer o giro, o casal foi recebido pela equipe da roda gigante e pela
Bete Westarb, colaboradora que atende todas as pessoas com necessidades
especiais que visitam o Complexo.
“O passeio foi excelente, e percebemos que a roda gigante está preparada
para a acessibilidade. O cão em socialização está conhecendo o mundo,
sendo exposto a barulhos, pessoas, outros animais, movimentos, etc. É
muito importante que nessa fase ele tenha diferentes experiências, pois
ele será os olhos de uma pessoa cega e deverá guiar com autonomia”,
contou a socializadora.
A presidente da Escola Helen Keller explica que os animais ficam com
famílias socializadores, entre 3 e 15 meses, e é nesse momento que são
apresentados ao mundo.
“Quando os socializadores tomam a iniciativa de fazer esse trabalho,
eles contribuem muito com a performance, com as habilidades dos cães que
vão para o treinamento final. Além disso, com a familiaridade nos mais
diversos locais, inclusive atrativos turísticos, como a roda gigante que
tem esse movimento, que sai do chão, como também acontece com os barcos.
Tudo isso é realmente muito importante porque a pessoa cega também vai
utilizar esses mais variados equipamentos, tanto turísticos quanto de
transporte, completa Elis
Complexo é Pet Friendly
Desde a inauguração, a FG Big Wheel é Pet Friendly, e recebe animais de
pequeno porte, para que juntos com os seus tutores, aproveitem o passeio
diante da mata atlântica, do mar e do espetacular skyline de Balneário
Camboriú.
Para ajudar a ONG Viva Bicho, o pet paga um ingresso simbólico no valor
de R$ 5,00, e tudo o que for arrecadado é doado para a instituição que
abriga mais de 600 cães e gatos vítimas de abandono ou maus tratos. Em 1
ano e 5 meses a FG Big Wheel já repassou R$ 10.928,00 referentes aos
ingressos pets.
Mais informações sobre a FG Big Wheel, compra antecipada de ingressos e
valores, horários de funcionamento, é só acessar o site
www.fgbigwheel.com.br
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