Câmara Federal derrota governo Lula e derruba MP alternativa ao aumento do IOF

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Oposição comemora derrubada da medida provisória foto lula marques=agência brasil

Por 251 votos a 193, deputados retiram de pauta medida que reforçaria caixa do governo em ano eleitoral no último dia antes de a MP expirar; derrota gera ‘buraco’ de cerca de R$ 35 bi no Orçamento de 2026.

A medida reforçaria o caixa do governo em ano eleitoral e precisava ser aprovada pela Câmara e pelo Senado ainda nesta quarta-feira para não perder a validade.
Com a retirada da pauta, a proposta irá caducar.
A derrota vai obrigar o Executivo a cortar mais gastos ou congelar despesas para cumprir as regras fiscais – a alternativa a esses cenários é encontrar mais receitas ou aumentar o endividamento, ainda com risco de estourar a meta do ano que vem.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddadcobrou que o Congresso Nacional cumprisse o acordo firmado com o governo federal para aprovação da MP. Haddad disse que o governo manteve diálogo com os parlamentares e que fez concessões. No entanto, os partidos do centrão vinham se posicionando contra a medida.

O relator da MP, Carlos Zarattini (PT-SP), argumentou ainda que atendeu a praticamente todos os pedidos dos parlamentares.

“Trabalhamos nesses 120 dias para garantir a aprovação da MP. Avançamos em alguns pontos, atendemos muitas reivindicações, fizemos um texto que teria todas as condições de ser aprovado nesta Casa e de ser sancionado pelo presidente da República, um texto de consenso”, disse.

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias, afirmou que houve quebra do acordo com a retirada da MP da pauta de votação.

“Consideramos o que está acontecendo aqui hoje um ato de sabotagem contra o Brasil. Da parte do relator, houve toda a paciência para discutir um acordo de mérito, mas o que ficou claro para a gente é que aqui ficou claro a vontade de impor uma derrota politica para o Brasil, não para o presidente Lula”, afirmou Lindbergh durante coletiva no final da tarde no Salão Verde da Câmara.

Segundo o líder do PT, o movimento teria sido encabeçado pelos presidentes do PP, Ciro Nogueira, do União Brasil, Antonio Rueda, e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que querem antecipar o debate eleitoral do próximo ano.

Com informações da agência brasil

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