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Caso grave de escalpelamento atendido no Paraná traz alerta sobre esse tipo de acidente

Um terrível escalpelamento – quando parte do couro cabeludo de uma pessoa é arrancado -, ocorrido em 15 de maio, trouxe à tona a necessidade urgente de medidas de segurança mais rigorosas contra esse tipo de acidente. Cindy Evelin Ferreira, uma dona de casa de 31 anos, residente de Cascavel (PR), foi escalpelada enquanto auxiliava num processo de debulha de milho, no Paraguai.

O acidente resultou na perda total de seu couro cabeludo. Cindy se aproximou da máquina para coletar o milho e seu cabelo entrou em contato com o cardam, que gira a debulhadeira, causando a remoção instantânea do couro cabeludo.

A ação rápida dos seus colegas a fez chegar logo a um  hospital de Foz do Iguaçu (PR), onde permaneceu por oito dias. Posteriormente, ela foi transferida para o Hospital do Trabalhador, em Curitiba (PR), onde já passou por seis cirurgias e enfrenta a perspectiva de mais uma intervenção.

Como forma de conscientizar sobre esse tipo de acidente, a Lei nº 12.199/2.010 instituiu a data de 28 de agosto como Dia Nacional de Combate e Prevenção ao Escalpelamento. Segundo o Ministério da Saúde, a Região Amazônica é a que registra mais casos, por conta de escalpelamentos causados pelo contato dos cabelos com o motor das embarcações.

Dados da Capitania dos Portos da Amazônia Oriental (CPAOR) indicam que 93% dos casos de escalpelamento registrados na região têm mulheres como vítimas. Esse recorte se deve ao fato de que muitas mulheres costumam ter os cabelos mais longos.

Caso atendido no Paraná

O tratamento de Cindy já é considerado um sucesso por especialistas. Durante sua recuperação, ela tem passado por diversas etapas relacionadas à cicatrização da pele na região afetada.

Nesse processo, está sendo  utilizada a Membracel, um curativo tecnológico também fabricado no Paraná, pela empresa Vuelo Pharma. “A Membracel desempenha um papel fundamental na cicatrização dos implantes de pele realizados como parte do tratamento”, explica Thiago Moreschi, CEO da empresa.

Segundo ele, o curativo substitui temporariamente a pele lesionada, impulsionando consideravelmente o ritmo de cicatrização. “A estrutura da membrana é porosa, favorecendo a saída controlada do exsudato excessivo (fluido proveniente da lesão) para um segundo curativo, mantendo o nível ótimo de umidade na área afetada”.

Além dessa característica, a Membracel também permite a eficaz troca de gases, um fator fundamental para o avanço saudável do processo de cicatrização. “O caso de Cindy ilustra a importância vital de buscarmos cada vez mais avanços tecnológicos e tratamentos inovadores para ajudar as vítimas de escalpelamento e outros tipos de ferimentos na pele”, reforça Moreschi.

Redação JBA Notícias

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