As chuvas de 260 milímetros que caíram sobre Petrópolis provocaram deslizamentos, inundação de ruas e deixaram até agora 24 mortos.
A média mensal de chuvas é de 240 mm, choveu numa tarde mais do que a média mensal.
Há pessoas desaparecidas.
Toneladas de terra e pedras desceram dos morros e arrastaram casas e carros, invadindo lojas e ruas da cidade.
A Defesa Civil já atendeu 270 chamados.
A cidade parou, nada vai funcionar, os estragos foram gerais, inclusive a delegacia de polícia teve o teto destruído.
De Brasília, o prefeito Rubens Bontempo acionou empresas e departamentos da prefeitura para atender a população.
Em Moscou, o presidente Jair Bolsonaro lamentou no twitter
De acordo com dados da Climatempo e da MetSul Meteorologia, a chuva extrema foi consequência da formação de intensas áreas de instabilidade sobre o estado do Rio de Janeiro com a passagem de uma frente fria pela costa.
“Nós tivemos uma frente fria passando pela região costeira fluminense que canalizou a umidade da Amazônia em direção ao estado do Rio de Janeiro, e essa umidade toda ficou aprisionada na região serrana do Rio, por conta do excesso de montanhas da região”, explicou César Ferreira Soares, da Climatempo.
Vai continuar chovendo na região serrana do Rio de Janeiro ate o final de semana.
