Maria Alcina, 74 anos - foto Cido Marques - SMCS
Emoção, risos e muito brilho marcaram a noite desta terça-feira (30/1) no Teatro Guaíra com o espetáculo da cantora Maria Alcina, que se apresentou com a Banda Lyra Curitibana na 41ª Oficina de Música de Curitiba.
Em 41 anos de existência, essa foi a primeira vez que a orquestra da cidade se apresentou no palco do Guairão.
O público participou da maioria das músicas, cantando, fazendo coro, batendo palmas e dançando de pé no final do espetáculo a música “Fio Maravilha”.
Visivelmente emocionada com a calorosa recepção, a cantora agradeceu a participação na programação da Oficina de Música e aos músicos da cidade. “É uma orquestra maravilhosa, estou muito feliz de cantar aqui nesse teatro lindo, para esse público lindo”, disse Maria Alcina, sendo ovacionada diversas vezes no decorrer do show.
Ao som dos metais, liderados pelo trompetista Silvério Pontes, um dos professores dessa edição, o espetáculo começou com chorinho e terminou com o clássico Fio Maravilha, canção de Jorge Ben Jor eternizada por Maria Alcina em 1972, chacoalhando o teatro. O maestro Ederlei Lirussi comandou os músicos.
Na plateia, a realização de um sonho. O advogado Wagner Azevedo Chaves assistiu pela primeira vez a um show de Maria Alcina. “Quando vi o nome dela na programação da Oficina de Música de Curitiba não acreditei, comprei correndo o ingresso. Nunca havia tido a oportunidade, mas valeu a espera”, disse.
Sentado na primeira fileira, ele interagiu com a cantora em um momento de grande irreverência, quando ela interpretava a música Bacurinha.
Além de sucessos antigos da sua carreira, no repertório estava Cataflan, seu mais recente trabalho em parceria com o grupo eletrônico paulistano Bojo.
Maria Alcina dispensa apresentações, sendo uma personalidade marcante da música brasileira, com um lugar reconhecido numa galeria de intérpretes de forte identidade. Sua atuação icônica no Festival Internacional da Canção (1972), vencendo a parte nacional com Fio Maravilha de Jorge Ben Jor, é eternizada na história da música brasileira.
No Rio de Janeiro no início dos anos 1970, construiu uma carreira que abrangeu casas de shows, boates e teatros de revista, ao lado de figuras como Leila Diniz.
Nas décadas seguintes, consolidou sucesso com músicas retiradas do folclore, como Prenda o Tadeu.
Sempre em busca de desafios, nos anos 90 participou de um show em homenagem a Carmen Miranda no Lincoln Center, em Nova Iorque, ao lado de Aurora Miranda e Marília Pêra.
A presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Ana Cristina de Castro, assistiu ao espetáculo e presenteou a cantora com uma gravura da artista curitibana Denise Roman e agradeceu a vinda da artista à cidade. “É uma lembrança de Curitiba para você. Estamos muito felizes com sua participação histórica na Oficina de Música”, disse Ana Castro.
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