Assim como ocorre em todo o País, a crescente alta nos juros está motivando os investidores paranaenses a migrar seus investimentos para a renda fixa. De julho de 2021 a março deste ano, a parcela investida nesta modalidade no Paraná avançou de 37,34% para 38,81%. Neste mesmo período a Selic (taxa básica do País) passou de 4,25% para atuais 12,75%. Os dados fazem parte de um levantamento realizado pelo Santander Brasil com clientes em todo Brasil.
Em todo Brasil, a parcela na renda fixa também representa em média 39% da carteira total de investimentos, segundo o estudo. São considerados os investimentos em Certificados de Depósitos Bancários (CDB), Letras de Crédito Imobiliário (LCI), Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e títulos públicos do Tesouro Direto.
“Investimentos mais seguros sempre estiveram no radar dos paranaenses que possuem um perfil entre conservador e moderado. Com este cenário bastante desafiador e os dois dígitos na taxa de juros, a renda fixa se mostrou ainda mais atraente fazendo a carteira crescer aqui no Estado”, comenta Marilize Ferrazza, diretora da Rede Paraná do Santander Brasil,
Outros investimentos
Com a busca por mais segurança, os investidores analisados acabaram apostando também em previdência privada, categoria que aparece como a segunda mais investida no Paraná. No Estado ela representa 29,46% da carteira de investimentos.
Os fundos de investimento são o terceiro investimento preferido no Paraná com 21,63%, em março.
Junto com a renda fixa, os Certificados de Operações Estruturadas (COEs) também tiveram crescimento entre os investidores no Paraná, representando 1,67% dos investimentos. A captação em todo o Brasil do COE foi destaque, saindo de R$ 184 milhões no primeiro trimestre do ano passado para R$ 555 milhões no mesmo período deste ano, o que representa um crescimento extraordinário de mais de 300%.
“Num cenário de tanta incerteza, como o atual, essas estruturas são uma oportunidade para os clientes, já que é possível apostar na alta de um determinado índice com garantia do capital protegido. As mais demandadas têm sido do tipo ganha-ganha, onde o cliente acredita na valorização de um índice (como Ibovespa, S&P500 ou IPCA) e, caso não aconteça, ele ganha um retorno fixo como 10% ao ano, por exemplo”, afirma Luciane Effting, superintendente executiva de Investimentos do Santander Brasil.
Os títulos de crédito privado, como Debêntures, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) que também se beneficiam da alta dos juros, avançaram de um ano para outro e representaram em março deste ano 1,17% no Paraná.
Com o avanço da renda fixa, a renda variável – inclusive os fundos imobiliários – acabou perdendo espaço no Paraná.
O levantamento levou em conta os investidores do Santander em todo o País, sem considerar a caderneta de poupança.
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