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Compostagem na equoterapia, foi lá onde tudo começou

A compostagem é a reciclagem dos resíduos orgânicos, através de um processo biológico que acelera a decomposição, permitindo a transformação em adubo, recuperando nutrientes dos que seriam descartados junto ao lixo comum e os levando de volta – enquanto adubo – para o solo, enriquecendo hortas e jardins.
Assim, a compostagem é uma aliada pra redução do volume de lixo produzido diariamente por nós, destinando corretamente um resíduo que se acumularia nos lixões e aterros sanitários, evitando o mau cheiro, a infestação de insetos, e a liberação de gás metano (produzido durante a decomposição de restos orgânicos e que causa o efeito estufa) e de chorume (líquido que contamina o solo e os lençóis freáticos).
Em Pontal do Paraná há três tipos de compostagens e elas são uma realidade diária no município.

Esta é a terceira parte de uma reportagem especial que começou no dia 23/01/23. Nelas você conheceu como funciona a compostagem em Pontal do Paraná.

Conheça a equipe de Compostagem de Pontal do Paraná:
– Juliana Miranda, coordenadora do Núcleo de Educação Ambiental da Secretaria de Educação e coordenadora do projeto de Compostagem.
– Amarildo Gonçalves e Janaína Benatto, são os coordenadores da compostagem em campo, a função deles é recolher os resíduos orgânicos nas escolas, realizar a compostagem, dar manutenção e o suporte na montagem das hortas escolares.
– Darci Soares, é o responsável da Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca pelo espaço em Pontal do Sul onde é feita a compostagem. Ele utiliza a terra adubada com o material compostado para criação de hortas em larga escala e as hortaliças colhidas são distribuídas para as escolas do município.
COMPOSTAGEM NA EQUOTERAPIA
A Equoterapia, realizada na Escola Especial Municipal Ilha do Saber, no balneário Praia de Leste é a utilização do cavalo como recurso terapêutico para o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas portadoras de deficiência ou de necessidades especiais.
O cavalo é utilizado como um meio de se alcançar os objetivos terapêuticos e foi a partir deles que a Compostagem surgiu em Pontal do Paraná, um projeto pioneiro no litoral paranaense, ministrado hoje naquela Escola pela professora Luzia Azevedo. Eles recebem cepilho de madeira em suas baias, que acaba misturado com seus dejetos, os quais precisavam ter algum destino ambientalmente correto ao serem trocados.
Por ser um material fraco organicamente, somou-se então o resíduo orgânico das cozinhas das escolas do município, inclusive da própria cozinha da Ilha do Saber.
O material é separado, e também recebe tratamento biológico para sua decomposição, indo para um minhocário. Após isso ele é misturado à terra pelos alunos da escola, como forma de tratamento terapêutico. Quando a terra já está adubada ela é embalada ali mesmo e posteriormente vendida para ajudar nos custos da escola. Os alunos também criam hortas como forma de tratamento e as hortaliças são consumidas por todos.
A diretora da Escola Especial Municipal Ilha do Saber, Lizmari Simioni Rusycki, conta como essa atividade é desenvolvida: “As atividades são desenvolvidas com os alunos da EJA (Educação de Jovens e Adultos), levados com o transporte escolar e desenvolvido em conjunto com os funcionários do Centro de Equoterapia, prédio extensivo à escola.
Os alunos participam de todo o processo até o ensacamento do produto, o qual é utilizado na horta e jardim da escola, bem como comercializado através da APF Ilha do Saber, com o valor arrecadado revertido na compra de materiais, presentes e festividades para os alunos”, disse Lizmari.
O Presidente da APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários da Escola Especial Municipal Ilha do Saber, Edson Nascimento, tem um filho com Autismo 2 (Moderado), Matheus Mazalo Nascimento, de 17 anos, ele conta como seu filho reage ao trabalho da compostagem: “O meu filho participa de várias atividades dentro da Equoterapia e faz parte da compostagem, a reação dele e a mudança de comportamento são muito melhores, isso é bastante relaxante e ajuda na concentração. Ao mesmo tempo ele está compartilhando a atividade com outros alunos e essa questão da interação social é importantíssima e necessária para os autistas, isso ajuda bastante, ele mudou bastante desde que viemos morar aqui em 2019”, disse Edson.
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Redação JBA Notícias

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