Daviane Chemin, consultora, mentora e palestrante em transformação de culturas empresariais, atuou como moderadora do painel “Desvendando o Amanhã: mundo em mudança e crescimento exponencial”, do XVII Congresso Paranaense de Recursos Humanos (CONPARH).
Ao citar a frase “resolveram mudar o mundo e foi bem na nossa vez”, Daviane lembrou: “somos a geração T, a geração da transição, enfrentando várias crises de diversas ordens (políticas, sociais, econômicas, ambientais) e no nosso mundo de trabalhado, que está adoecido”.
Acrescentou que é necessário “fazer as pazes com essas crises, ser consciente para deixar aquilo que não nos serve e deixar vir aquilo que vai induzir um mundo melhor para as organizações”.
“A pandemia foi um grande acelerador de futuros e as transformações estão cada vez mais velozes, e exigem adaptabilidade, flexibilidade e resposta ao novo”, assegurou Sabina Deweik, pioneira em Cool Hunting no Brasil, caçadora de tendências e futurista.
Destacou que “devemos ser intrinsicamente humanos e fazer tudo aquilo que máquina não pode fazer, nos reinventar mais vezes na nossa carreira e criar serviços e produtos para servir a sociedade e as organizações”, pontuou.
Comentou sobre a ferramenta de inovação que ajuda a compreender o contexto e se localizar no cenário atual: o Radar da Antifragilidade.
Com ele é possível identificar ações mais significativa para negócios e projetos e líderes.
“A gente precisa ser mais antifrágil, evoluir no caos e por causa do caos. Ser humano é muito imperfeito”.
“Eu não conheço nada mais futurista do que o autoconhecimento”, disse, destacando que é preciso se quebrar por dentro para mudar por fora.
Francisco Milagres, fundador e CEO da Mirach Ventures, falou sobre os paradigmas do futuro, destacando as tecnologias emergentes e o impacto nos modelos de negócios, na cultura organizacional e nas estratégias de sustentabilidade.
Um dos cenários do futuro, apontado por ele, é que as empresas terão que direcionar a tecnologia para criar um futuro sustentável e ético. Citou a ferramenta Quociente Exponencial (ExQ), que monstra como a capacidade do negócio pode gerar resultados mais exponenciais e melhorar o desempenho.
Quanto ao papel do RH nesses cenários futuros, Milagres disse que são dois pontos: o básico e o de desenvolvimento.
Criar cultura, desenvolver pessoas, identificar e reter talentos, descobrir as habilidades e competências e ser agentes de mudanças”, pontuou. E levar as organizações a novos patamares de sucesso, facilitando conversas significativas e estimulando insights valiosos e estratégias práticas. Recomendou que as pessoas busquem desenvolver uma competência totalmente diferente para ampliar o conhecimento.
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