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Política

Convite a Maduro deixa reações e agressão à jornalista Delis Ortiz

O convite a Nicolás Maduro, recebido com honras em Brasília, vai deixar um desgaste muito ruim para o presidente Lula: os presidentes do Uruguai e do Chile contestaram a “narrativa” sobre a situação política na Venezuela e a agressão a jornalistas, em especial o soco dado no peito de Delis Ortiz, veterana repórter da TV Globo em Brasília, são fatos de muito desgaste político.

Renata Vasconcellos leu nota de repúdio no Jornal Nacional.

Delis Ortiz foi medicada e passa bem.

A jornalista Dora Kramer repudiou a agressão e lamentou o que considerou nota “frágil” do Itamaraty, dizendo que vai investigar o que ocorreu. “Não há o que investigar, o ato é claro e agressivo”.

A agressão ocorreu enquanto jornalistas buscavam entrevistar o presidente da Venezuela. Maduro e presidentes sulamericanos que foram a Brasília participar de reunião de líderes do continente.

A TV Globo afirmou que repudia o ato de violência contra os jornalistas, se solidariza com a repórter Delis Ortiz e aguarda as providências a serem tomadas pelo Palácio do Planalto para a punição dos responsáveis e para evitar que episódios como este se repitam.

O Itamaraty também lamentou o fato.

“O Ministério das Relações Exteriores lamenta o incidente no qual houve agressão a profissionais de imprensa, ao final da Reunião de Presidentes da América do Sul. Providências serão tomadas para apurar responsabilidades”, disse a pasta em nota.

Mais tarde, foi a vez do GSI lastimar o ocorrido:

“Sobre o episódio no Palácio do Itamaraty envolvendo jornalistas, o GSI lamenta o incidente e informa que os agentes de segurança intervieram no intuito de garantir a saída segura das autoridades presentes. O GSI tomará as providências para esclarecer os fatos e verificar excessos na conduta dos agentes encarregados da segurança no evento”, disse o GSI em nota.

PROTESTOS

Grupo de venezuelanos protestaram em frente ao Itamaraty, em Brasília, contra o tratamento dado a Maduro pelo governo brasileiro. Estima-se que cerca de seis milhões de venezuelanos deixaram o país e moram em países próximos que falam espanhol e também para o Brasil. O governo de Maduro é apontado como violento, repressor, que não respeita os direitos humanos, elimina adversários políticos e é um dos principais exportadores de cocaína do mundo. O governo dos Estados Unidos anuncia premio de 15 milhões dólares para quem prender o ditador Maduro.

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