Copa Rio de Futebol de Praia chega às semifinais neste sábado (29) e jogador PCD chama atenção como destaque do campeonato
Acácio Diogo, de 29 anos, joga desde os 6, foi jogador do Botafogo e agora retorna ao futebol de praia, competindo pelo time Ronald Lido
A Copa Rio de Futebol de Praia está chegando às semifinais e além dos jogos com lances inesquecíveis na praia de Copacabana, o campeonato reuniu histórias emocionantes de superação. Entre os destaques, Acácio Diogo, do Ronald Lido, que irá disputar uma vaga na final neste sábado (29). O jogador de 29 anos possui uma condição que o fez nascer sem um dos braços, mas isso não o impediu de se tornar um dos maiores destaques da temporada.
Nascido e criado em Copacabana, Acácio joga futebol de praia desde os 6 anos, dando os primeiros passos em um dos times mais tradicionais do esporte, o Copacabana Praia Club. Aos 18 anos, competiu pelo Botafogo no beach soccer. Em 2024, voltou ao futebol de praia a convite de um amigo para a Copa Rio.
“Está sendo muito bom poder voltar a jogar na praia, principalmente ao lado de amigos, representando a minha área em Copacabana”, conta o atleta. Ronald Lido irá disputar a vaga na final contra o time Força e Saúde. Os jogos começam a partir das 14h30, entre os postos 2 e 3, na praia de Copacabana.
O evento esportivo de cunho social é organizado pela LEP Produções em parceria com a AEFPERJ (Associação das Equipes de Futebol de Praia do Estado do Rio de Janeiro) e a Excess Produções, e conta com o patrocínio da Confederação Nacional das Seguradoras (CNSEG) e da empresa de energia Light, esta por meio da Lei estadual de Incentivo ao Esporte do Governo do Rio de Janeiro, via Secretaria de Esporte e Lazer.
“A LEP Produções sempre teve no seu DNA a premissa de que nossos projetos precisam deixar legados”, conta Tayana dos Santos, fundadora e CEO da empresa.
Há 45 anos no futebol de praia, Paulo Cesar Louzada hoje preside a AEFPERJ, principal associação de futebol de praia do Rio, que trabalha junto às comunidades da Zona Sul captando atletas para o esporte, com mais de 600 atletas federados. Agora, une propósitos com a LEP. “Queremos agregar a favela com o asfalto através do esporte”, afirma.
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