Comemorar a vida, semear o amor e espalhar a esperança. Esses são alguns dos objetivos dos voluntários que levam músicas natalinas para os corredores e quartos de hospitais de Curitiba (PR). Quem ouve a cantoria e as melodias consegue se distanciar, ao menos por alguns momentos, da ansiedade e solidão que predominam durante o período de internamento. “A música se torna um remédio não apenas para a alma, como também para o corpo de quem canta e, principalmente, de quem escuta as canções”, afirma Nilza Brenny, coordenadora do voluntariado e pastoral dos hospitais Universitário Cajuru e Marcelino Champagnat.
“A música é vida, movimento e trilha sonora da nossa vida”. A frase de Telma Rodrigues, regente do coral que integra colaboradores e voluntários dos dois hospitais de Curitiba, revela a importância de projetos que unem arte e bem-estar. Por isso, músicas natalinas que carregam lembranças de bons momentos conseguem abrir espaço para sentimentos típicos do final de ano, como a alegria e a leveza. “Quando os coralistas dos hospitais se reúnem nos corredores, as portas se abrem e os pacientes se juntam a familiares, enfermeiros e funcionários para apreciar a boa música de Natal. Por alguns momentos, os problemas dos que estão internados dão espaço a sorrisos que partilham esse momento de alegria”, conta Telma.
A musicoterapia auxilia o paciente a melhorar a sua capacidade cognitiva, estimulando a produção de neurotransmissores ligados ao prazer, como a dopamina. É o que comprovou um estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP), já que a música pode amenizar sintomas da demência causados pela doença de Alzheimer.
Nesse período, quem passa pelos hospitais Universitário Cajuru e Marcelino Champagnat é presenteado com ações voluntárias que materializam o significado dessa época do ano. Músicos, cães, palhaços, contadores de história e o próprio Papai Noel são vistos circulando pelos corredores, levando brilho aos olhares e multiplicando sorrisos.
Em cada leito, uma história diferente. Na maioria das vezes, além do tratamento, o paciente precisa de acalento para a alma. Com isso em mente, há 16 anos, um grupo de voluntários ajuda no cuidado das pessoas que ficam internadas no Hospital Universitário Cajuru, com atendimento 100% via Sistema Único de Saúde (SUS). São cerca de 350 agentes que exercem a solidariedade dentro de suas rotinas hospitalares, para doar seu tempo pelo próximo.
No fim de ano, ações humanitárias se fortalecem e se adaptam para que continuem transmitindo a magia dessa época com alegria, amor e paz. “É tempo de colocar a solidariedade em prática e propagar o clima natalino para todos os meses do ano. E as visitas dos voluntários mostram isso aos pacientes, ou seja, que a vida vale a pena e eles nunca estarão sozinhos. Como resposta, vemos pelos seus olhares que conseguimos tocar o coração de cada um”, relata Nilza Brenny.
Seja um voluntário
Para começar o ano de 2023 doando parte do seu tempo e se tornando um voluntário dos hospitais Universitário Cajuru e Marcelino Champagnat, basta agendar uma entrevista pelo telefone (41) 3271-2990 para que a equipe possa avaliar o candidato e ver qual atividade se encaixa com o perfil e a disponibilidade de horários.
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