Covid mata jornalista e escritor Fábio Campana
Coordenador de campanhas eleitorais, secretário de Comunicação nas gestões Roberto Requião, Alvaro Dias e Mario Pereira, colunista político, escritor, poeta e editor de livros.
Luiz Fábio Campana morreu aos 64 anos anos. Natural de Foz do Iguaçu, vivia em Curitiba.
O escritor publicou os livros Restos Mortais, No Campo do Inimigo, Paraíso em Chamas, O Guardador de Fantasmas, Todo o Sangue, O último dia de Cabeza de Vaca, Ai e o último em 2011, A Árvores de Isaías.
Em dezembro de 2014, o governo do Paraná condecorou o jornalista com a Ordem Estadual do Pinheiro.
Fábio Campana foi secretário de Comunicação Social da Prefeitura de Curitiba e secretário de estado da Comunicação Social do Paraná em três governos diferentes durante a década de 1990. Também foi colunista político dos jornais ‘Gazeta do Povo’, ‘O Estado do Paraná’, ‘Tribuna do Paraná’ e ‘Gazeta do Paraná’ e foi comentarista das rádios BandNews e Banda B.
Foi editor da revista ‘Atenção’ e do ‘Correio de Notícias’, já extinto.
Até morrer, assinava um blog de notícias sobre política e cultura no Paraná.
Campana era diretor da editora Travessa dos Editores, onde editava as revistas ‘Et Cetera’ e ‘Ideias’.
Autor de oito livros: ‘Restos Mortais’, contos (1978), ‘No Campo do Inimigo’, contos (1981), ‘Paraíso em Chamas’, poesia (1994), ‘O Guardador de Fantasmas’, romance (1996), ‘Todo o Sangue’ (2004), ‘O último dia de Cabeza de Vaca’ (2005), ‘Ai’ (2007) e ‘A Árvore de Isaías’ (2011).
Fábio Campana viveu opostos políticos em sua carreira de articulador e organizador de marketing político: nasceu com Roberto Requião e no final da vida se aproximou de Jaime Lerner, sobre quem escreveu livro de memórias e defendeu durante a CPI do Narcotráfico em Curitiba.