Saúde

Crianças vacinadas nas escolas de Curitiba

Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba, em parceria com a Secretaria Municipal da Educação (SME), está promovendo uma intensificação de ações de “vacinação extramuros”.

Na prática, as crianças não vão até a unidade de saúde se vacinar, a vacina vai até elas nas escolas municipais.

“Num esforço de aumentar nossas coberturas vacinais estamos diversificando as estratégias, levando a vacina para dentro das escolas, de uma forma organizada e segura”, afirma a secretária municipal da Saúde de Curitiba, Beatriz Battistella.

“Nosso cuidado com as crianças e estudantes é amplo e abrange não apenas o pedagógico como o bem-estar e a saúde “, pontua a secretária municipal da Educação, Maria Sílvia Bacila.

A intensificação teve início no mês de outubro, dentro da proposta do Ministério da Saúde de microplanejamento de ações locais para alavancar as coberturas vacinais na campanha de multivacinação.

Em novembro, foram enviadas cartinhas aos pais e/ou responsáveis de 140 mil crianças da rede municipal de educação, alertando sobre a importância de manter a vacinação em dia, evitando-se doenças que podem ser facilmente prevenidas com a imunização.

As equipes das unidades de saúde também passaram a percorrer algumas escolas municipais, realizando a avaliação das carteiras vacinais e articulando com a equipe escolar a melhor estratégia para a vacinação.

O próximo passo foi enviar para as famílias das crianças que estão com vacinas em atraso um termo de convocação, avisando a data e horário que as equipes de saúde estarão na escola realizando a vacinação, que só ocorre na presença dos pais e/ou responsável.

“Costumamos marcar as ações para o horário de entrada ou saída da escola para que os responsáveis possam autorizar e acompanhar a vacinação. Isso é importante para que possamos alertar sobre reações, cuidados após a vacina e esclarecer quaisquer dúvidas sobre a aplicação”, explica a superintendente em Gestão da SMS, Flávia Quadros.

De acordo com Beatriz, o próximo passo será intensificar a ação de vacinação extramuros também em escolas estaduais e particulares.

Carteira de vacina em dia

Nessa quinta-feira (23/11), a equipe de saúde da unidade União das Vilas esteve no Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Vila Real, para colocar em dia a carteira de vacinação das crianças, que estavam com dose em atraso.

“Assim facilita, por que não temos tempo de ir no posto de saúde e aí acaba atrasando a vacina”, diz o auxiliar de produção, Alessandro Zen, de 29 anos.

Ele acompanhou a vacinação da filha Alice Pereira Zen, de 4 anos, com a segunda dose da febre amarela, e do filho Tomas Pereira Gabriel Zen, de 1 anos e 9 meses, que recebeu cinco vacinas: DTP, VTV, VOP e as vacinas contra varicela e influenza.

“Essa ação é excelente porque otimiza o tempo. O certo seria levarmos no posto de saúde e priorizarmos isso. Mas, sem tempo, acabamos não indo. Mas já está aqui (no CMEI) e faz”, diz o barbeiro Thiago Nascimento Tsuchiya, de 35 anos. Ele e a esposa Isabele Tsuchiya, de 30 anos, acompanharam a vacinação do filho Leonardo, de 1 ano e 11 meses, que recebeu a VTV e o imunizante contra a varicela.

“Na correria, acabamos esquecendo de ir vacinar”, explica Gabriela Ozório, de 27 anos, que acompanhou a vacinação do filho Helton Cristiano dos Santos Júnior, de 5 anos, que recebeu o imunizante contra a varicela e influenza.

Rematrícula

Além da vacinação extramuros nas escolas, outra ação que promete ajudar no aumento das coberturas vacinais é a exigência do comprovante de que a carteira de vacinação está em dia, para a matrícula nas escolas (municipais, estaduais e particulares). “Essa exigência vem de uma lei estadual já em vigor nos últimos anos. E, agora, estamos chamando as instituições para reforçar essa necessidade”, diz Beatriz.

O Sindicato das Escolas Particulares (Sinepe/PR) participou da discussão como parceiro dessa campanha e agora vai divulgar aos seus associados a necessidade de exigir o comprovante de vacinação. “Vamos reforçar com as escolas particulares a necessidade do comprovante no ato da rematrícula. Isso porque entendemos que a vacina tem como principal função gerar imunidade, contribuindo diretamente com toda a comunidade”, relata a pedagoga do Sinepe/PR, Fátima Chueire Hollanda.

Redação JBA Notícias

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