Política

Cristina Graeml quer estimular o empreendedorismo junto aos cidadãos curitibanos

“No dia primeiro de janeiro do ano que vem, vou tirar todas as placas com limites de velocidade e parar os radares: é preciso ter uma velocidade única para as vias calmas e outra para a as vias rápida, com regulagem dos radares para duas referências apenas de velocidades”, destacou Cristina Graeml ao falar dos problemas do trânsito da cidade.

Seguindo a série de sabatinas com os candidatos à Prefeitura de Curitiba nas Eleições de 2024, a Associação Comercial do Paraná (ACP) recebeu a jornalista Cristina Graeml (PMB).

“Nossa gratidão a essa jornalista que, ao longo dos anos, conquistou nosso respeito e, agora, coloca sua experiência e tempo a serviço de um desafio sem igual. Com sua equipe, enfrenta essa jornada com esforço incansável, em uma missão crucial para a cidade. Que saíamos dessa caminhada mais preparados para sermos cidadãos melhores e mais consciente”, resumiu o Presidente da ACP, Antônio Gilberto Deggerone, em sua fala de abertura.

Ele estava acompanhado do coordenador jurídico da ACP, Eduardo Stremel e do coordenador do Conselho Político Ricardo Cansian.

Jornalista e analista política, Cristina iniciou sua participação falando que enfrenta uma dura batalha pelo fato de seu partido (o PMB) não contar com recursos de fundo eleitoral.

“Lutamos contra a força do sistema, em uma candidatura orgânica que representa uma alternativa à tradicional política sustentada por financiamento público”, disse.

Para ela, apesar do desequilíbrio de forças, é gratificante ver a mobilização da população curitibana que abraçou sua campanha. “Em 2023, diversos setores da sociedade pediram por uma nova liderança, alguém que realmente ame a cidade e apresente soluções inovadoras”, comentou.

Entre suas propostas, a candidata quer enfrentar o grave problema dos mais de 4 mil moradores de rua.

Ao mesmo tempo em que criticou gestões anteriores por não terem implementado medidas eficazes, defendeu os gestores municipais muitas vezes limitados por leis federais.

Uma de suas ideias é criar uma nova regra para os abrigos públicos, onde os usuários seriam obrigados a assistir palestras terapêuticas antes de deixarem os locais.

A proposta inclui também uma “trilha de resgate” para oferecer terapia individual, resgatar a autoestima dessas pessoas e ajudá-las a se reintegrarem à sociedade.

No âmbito do comércio e varejo, ela propõe recriar a Secretaria de Indústria e Comércio para facilitar o acesso rápido ao poder público municipal e destravar formas de parcerias público-privadas.

Cristina defende a “tolerância zero” para pequenos crimes e a inclusão de educação financeira e empreendedorismo já nas creches, juntamente com aulas de oratória, para criar uma inteligência coletiva e preparar as futuras gerações.

Seu foco está em oferecer educação, saúde e habitação de qualidade para as populações mais periféricas, com o objetivo de reduzir o número de pessoas em situação de rua e preparar as crianças para o futuro.

“Queremos uma cidade próspera, com menos gente na rua e mais crianças se preparando para o amanhã”, afirma.

Com relação à mobilidade, ela comentou que Curitiba é a terceira cidade do Brasil com o maior trânsito, com uma média de 94 horas por ano que os motoristas passam parados dentro de seus carros.

Para reduzir o tempo de viagem, ela sugere obras estruturais e a necessidade de se repensar os radares na cidade.

“Embora os radares sejam importantes para a educação no trânsito, os limites de 30 ou 50 km/h em certas áreas são questionáveis, já que não existem estatísticas que comprovem a eficácia desses limites para a segurança”, disse.

Entre as propostas para mobilidade, a candidata anunciou que pretende revisar o projeto da Linha Verde, uma obra que, segundo ela, foi mal executada.

“Acompanhei 17 anos dessa obra, vi projetos sendo feitos pela metade. Precisamos instalar as trincheiras que ainda não foram concluídas”, apontou. Ela também defende que Curitiba, por ser uma cidade plana, seria apta a receber trilhos, sugerindo a implantação de um VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) como alternativa ao transporte público.

“Também proponho uma revisão na tarifa de transporte, sendo que uma das ideias seria cobrar a passagem calculando por quilômetro rodado”, explicou.

Com uma abordagem liberal, a candidata defende autonomia para o indivíduo e melhores condições para que as empresas possam produzir e prosperar. “Acredito que nossa candidatura represente uma voz ativa em busca de soluções inovadoras e práticas para os desafios da cidade de Curitiba”, concluiu.

Próximas sabatinas

As Sabatinas com os candidatos à Prefeitura de Curitiba terão continuidade na quinta-feira (12), às 17h com Samuel de Mattos (PSTU) e às 19h com a professora Andrea Caldas (PSOL).

Na segunda-feira (16) às 9h com Eduardo Pimentel (PSD) e às 17h com Maria Victoria (PP).

Redação JBA Notícias

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