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Política

Cristina Kirchner condenada a 6 anos de prisão

A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi condenada a seis anos de prisão por corrupção e gestão fraudulenta administrativa.
A decisão permite recursos.

O Ministério Público Fiscal acusava Cristina de ter liderado uma “extraordinária matriz de corrupção”, armando e administrando, ao lado de outros 12 réus, um esquema de desvio de verbas na forma de concessões de obras públicas na província de Santa Cruz à empresa de um amigo da família Kirchner, Lázaro Báez —que também foi condenado a 6 anos de prisão.

Em agosto, a acusação apresentada pelos promotores Diego Luciani e Sergio Mola havia pedido 12 anos de prisão à vice-presidente.

Também pediram que fosse impedida de concorrer a cargos públicos para o resto da vida e que devolvesse aos cofres públicos 5,3 bilhões de pesos (R$ 200 milhões).

Cristina Kirchner nega as acusações.

A primeira dama Michele Bolsonaro compartilhou texto de seu enteado Eduardo Bolsonaro ( PL-SP) e chamou a política argentina de “condenada”.

Por sua vez, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, disse que Cristina é vítima de perseguição e politização do judiciário.

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