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Curitiba e RMC

Curitiba – cidade modelo na reciclagem de lixo

Curitiba, famosa pelo seu planejamento urbano e políticas ambientais, enfrenta desafios no gerenciamento de resíduos recicláveis, apesar de seu histórico positivo em iniciativas ecológicas. A cidade possui um sistema de coleta seletiva, mas muitos materiais recicláveis ainda são descartados incorretamente e acabam em aterros sanitários, devido à falta de conscientização e infraestrutura adequada, especialmente nas áreas periféricas. Além disso, a contaminação do lixo reciclável, como restos de alimentos, compromete a eficácia do processo.

Mesmo com todos esses problemas, comparada a outras grandes cidades brasileiras, Curitiba recicla cerca de 30% dos seus resíduos, enquanto cidades como São Paulo atingem índices de 40% a 45%. A reciclagem no Brasil envolve principalmente plásticos, papel, vidro e metais, sendo que o plástico de uso único ainda apresenta desafios devido à sua baixa qualidade e alta contaminação.

Segundo o especialista em gestão ambiental Felipe Augusto Romanel, espera-se um aumento na taxa de reciclagem de Curitiba em 2025, com a meta de alcançar 40% dos resíduos reciclados. A implementação de tecnologias avançadas, a integração da coleta seletiva com logística reversa e a promoção de uma economia circular devem impulsionar a reciclagem e a sustentabilidade no Brasil.

Para isso, Curitiba tem adotado diversas estratégias, como programas de educação ambiental, campanhas de conscientização e a ampliação de pontos de coleta seletiva. A cidade também investe em tecnologias de triagem, incluindo inteligência artificial e automação, e incentiva a compostagem de resíduos orgânicos. As cooperativas de catadores de materiais recicláveis têm sido essenciais no processo, além de promoverem a inclusão social.

Elaborador por Felipe Augusto Romanel 

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