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Debate da Câmara – paralisação das obras da Linha Verde Norte

A Prefeitura deve liberar ainda neste mês licitação para a etapa final da Linha Verde Norte, paralisada após rescisão contratual com a empreiteira que realizava as obras, entre a Estação Solar e a Estação Atuba.

A Secretaria Municipal de Obras Públicas trabalhou no levantamento do que ainda falta para terminar a obra e na redefinição dos custos desta ultima etapa.

A paralisação é visível, do lado abaixo do Viaduto do Bairro Alto, no final da rua Alberico Flores Bueno, a pista ainda está sem a camada de concreto; acima, trechos de concreto se aproximam do viaduto.

Nesta segunda-feira (7), a Câmara Municipal de Curitiba debateu proposição da vereadora Indiara Barbosa (Novo), que alerta a Prefeitura de Curitiba para os efeitos positivos que uma reformulação dos projetos ainda não concluídos da Linha Verde, utilizando “métodos mais eficientes como modelagem BIM”, traria para o empreendimento, há 15 anos em obras.

“A Linha Verde é um tema muito importante para a cidade, que impacta de forma significativa a vida do curitibano, que sofre bastante com os atrasos na obra. Entendemos que deve ser feita uma fiscalização efetiva e propositiva, que é o caso desse requerimento, no qual estamos recomendando à prefeitura que avalie melhor o projeto”, explicou Indiara Barbosa.

“Este é o 2º contrato rescindido para o mesmo objeto licitado [lote], inclusive com a utilização do mesmo edital, projetos e planilhas orçamentárias, é importante avaliar possíveis falhas para evitar os problemas e atrasos dos contratos anteriores”, justifica a vereadora.

Em plenário, Indiara Barbosa disse que, na sua opinião, o tema não deveria ser politizado, mas abordado de forma técnica.

Isso motivou uma crítica do vereador Professor Euler (PSD)  à sugestão, que, para o parlamentar, “é só mais um papel que vai ser entregue à prefeitura e que ela não vai levar em consideração”. “São 15 anos de obras, não são quinze meses ou quinze dias. Achar que tirar foto na obra vai resolver alguma coisa, porque fala que isso é fiscalização, me desculpe, mas não resolve. Isso tem sido feito há muito tempo”, criticou.

Retomando um tema trazido à pauta do dia por Flávia Francischini (PSL), que protocolou pedido para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre a Linha Verde na semana passada, e hoje disse que faltam três apoiamentos para o pedido tramitar na CMC, Professor Euler pediu que Indiara Barbosa subscreva a criação da comissão.

“Acabou o momento das sugestões, a CPI é o instrumento parlamentar para que isso seja realizado. Não assinar a CPI é concordar com o que está acontecendo na Linha Verde”, lançou. Barbosa pediu aparte para comentar a fala de Euler, mas ele usou o tempo sem concedê-lo.

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