Mosquito Aedes aegypti. Foto: Pedro Ribas/ANPr
Curitiba, abril de 2023 — A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou o boletim epidemiológico da dengue nesta terça-feira (4) que confirmou a ocorrência de 773 novos casos e uma morte pela doença no Paraná. Desde o início do período sazonal atual em agosto do ano passado, o estado registrou um total de 5.567 casos e seis mortes. A vítima mais recente foi um homem de 68 anos, residente em Foz do Iguaçu, que apresentava comorbidades. Além disso, há 11.283 casos em investigação e a dengue foi confirmada em 253 municípios.
Quem já foi exposto à doença tem uma ferramenta importante para prevenir reinfecções com consequências mais graves: a vacina da dengue. “A Dengvaxia é a única vacina contra a dengue disponível no Brasil até o momento. Ela é capaz de proteger o organismo contra os sorotipos 1, 2, 3 e 4 do vírus por meio do estímulo do sistema imunológico, produzindo anticorpos contra a doença transmitida pelo Aedes aegypti. Com o imunizante, o organismo reage mais rapidamente em contato com o vírus”. Quem explica é a Dra. Maria Isabel de Moraes Pinto, infectologista da Dasa, maior rede de saúde integrada do Brasil e da qual o laboratório curitibano Frischmann Aisengart faz parte.
Encontradas apenas na rede privada e disponível no Laboratório Frischmann, as doses só são recomendadas para crianças a partir de 9 anos de idade, adolescentes e adultos até 45 anos que já foram expostos ao vírus, com manifestação ou não dos sintomas. “Poucas pessoas sabem, mas é importante alertar que para tomar a vacina contra a dengue, é necessário pedido médico e exame que comprove a infecção prévia pela doença”, esclarece a infectologista.
Por que só pode tomar quem já teve dengue?
“Quem é reinfectado pela dengue tem mais chances de desenvolver formas graves da doença. Para quem já teve contato com o vírus, a vacina diminui essas chances. No entanto, estudos mostraram que quem não teve contato e toma a vacina entra para o grupo de risco em que estão os pacientes que pegam dengue mais de uma vez”, explica a doutora. Isso acontece porque a Dengvaxia é uma vacina de vírus vivos, composta pelo vírus da vacina febre amarela que contém porções do genoma dos quatro sorotipos de dengue. “Os pacientes que querem tomar a vacina, mas não sabem se já tiveram dengue, podem procurar as unidades do Frischmann para realizarem o teste de sorologia”, complementa a especialista.
Doses recomendadas
Pessoas que já pegaram dengue e ainda não se vacinaram devem se atentar às recomendações de vacinação: são recomendadas três doses do imunizante, com intervalo de seis meses entre cada uma delas.
A vacina contra a dengue está disponível nas unidades físicas do Frischmann ou em atendimento móvel, no qual a equipe do laboratório vai até onde o paciente estiver para aplicar o imunizante. Para mais informações sobre vacinas e para agendar a sua, acesse o site do laboratório.
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