Deputada Luciana pede à Copel que não reajuste a conta de luz
No dia mundial de luta contra as barragens, pelos rios, pela água e pela vida, em que se chama a atenção para a garantia dos direitos dos povos atingidos por barragens a as consequências dos sucessivos aumentos da conta de luz na redução do poder aquisitivo da população, a deputada estadual Luciana Rafagnin (PT-PR) protocolou um requerimento ao presidente da Companhia Paranaense de Energia – Copel, Daniel Pimentel Slaviero, solicitando que a empresa não faça o reajuste anual da tarifa de energia elétrica, em respeito à situação caótica que vive o povo paranaense, após dois anos de pandemia.
“A população amarga sucessivos reajustes no preço de serviços, taxas, produtos, que diminuem diariamente seu poder de compra, ao mesmo tempo em que vemos aumentar os lucros de inúmeras empresas”, disse Luciana. Ela lembra que os índices de crescimento da Copel no último ano impressionam e que esse excelente resultado beneficia os acionistas da empresa.
“No terceiro trimestre do ano passado, a empresa registrou alta de 319% no lucro líquido, se comparado ao mesmo período de 2020. E sua receita teve alta de 61,2% em um ano”, aponta no documento enviado à empresa.
“Levando em consideração a situação econômica da população de nosso estado, solicitamos que a Copel não utilize os índices da revisão tarifária periódica para aumento na tarifa praticada pela empresa”, ressalta Luciana no requerimento.
Encontro com Requião – Um pouco antes de começar a sessão da Assembleia Legislativa desta segunda-feira (14), a deputada Luciana e integrantes do Movimento dos Atingidos por Barragens no Paraná (MAB Paraná) se encontraram com o ex-governador e ex-senador Roberto Requião (sem partido). Requião é pré-candidato ao governo do estado e deve assinar sua filiação ao Partido dos Trabalhadores (PT) na próxima sexta-feira (18) em Curitiba, em evento com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O MAB Paraná entregou materiais de divulgação da luta das famílias atingidas e conversou bastante sobre a necessidade de uma política pública que garanta direitos sociais, humanos e leve segurança aos povos atingidos e que vivem no entorno das barragens.