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Deputada Maria Victória entrega lei do roteiro turístico da imigração japonesa ao cônsul geral do Japão

A deputada Maria Victoria representou a Assembleia Legislativa na sessão solene em homenagem aos 115 anos da imigração japonesa ao Brasil, na Câmara dos Vereadores de Curitiba,  sessão proposta pelo vereador progressista Nori Seto, que representa a comunidade nipônica na Câmara.

“Temos uma relação profunda de amizade e respeito pelo povo japonês. Os imigrantes e seus descendentes contribuíram e ainda contribuem de forma significativa para o desenvolvimento socioeconômico do Paraná. Recentemente aprovamos e o governador Ratinho Jr sancionou um projeto de lei de minha autoria que criou a Rota da Imigração Turística no Paraná”, destacou a deputada, entregando cópia da lei sancionada ao cônsul-geral do Japão, Keiji Hamada, e ao vereador Nori Seto.

Na ocasião, anunciou licenciamento maternidade na Assembleia, onde é vice-presidente, e na presidência do diretório regional do Partido Progressistas, a partir da próxima semana.

Ela não poderá participar do Imin Matsuri no final do mês no Parque Barigui.

DEPUTADA MARIA VICTÓRIA LEI DO TURISMO

No ano que marca os 115 anos da imigração japonesa ao Brasil, desde que o navio Kasato Maru atracou no Porto de Santos trazendo 781 trabalhadores, a Assembleia Legislativa do Paraná aprovou lei para estimular o turismo em 11 municípios que concentram a maior parte dos imigrantes nipônicos: é o PL 32/2023, de autoria da deputada Maria Victoria (PP) e do deputado Evandro Araújo (PSD), que institui o Roteiro Turístico da Imigração Japonesa no Paraná, sancionado pelo governador Ratinho Júnior.

As cidades contempladas são Curitiba, Maringá, Londrina, Uraí, Assaí, Rolândia, Paranaguá, Cambará, Apucarana, Paranavaí e Terra Boa.

Na justificativa, a deputada explica que o projeto tem como base o reconhecimento da importância do movimento imigratório japonês para o Estado do Paraná.

“Os principais objetivos são a promoção e a divulgação dos municípios integrantes do roteiro, para potencializar o desenvolvimento socioeconômico regional; a integração entre as cidades que cultivam as tradições nipônicas; e o fortalecimento, ampliação e desenvolvimento da atividade turística nessas localidades como fonte de geração de emprego e renda”, enumera Maria Victoria.

A deputada lembra ainda que a imigração japonesa ajudou a implantar no Estado a tradição da lavoura, em especial da piscicultura, horticultura e fruticultura, na economia regional. “Devemos aos japoneses produtos como o caqui e o bicho da seda, por exemplo”, destaca. “E eles também contribuíram com hábitos e costumes do dia a dia, como o judô, a culinária, o cinema, a arte floral, as cerimônias do chá, cultivo de bonsai e as festividades típicas”.

Laços

O Paraná também foi o primeiro Estado brasileiro a firmar um convênio com uma província japonesa (Hyogo, em 1970), e que esses laços se estreitaram ainda mais a partir da década de 1990, quando se iniciaram por aqui os festivais (matsuris) – casos do Imin Matsuri e do Haru Matsuri em Curitiba, do Festival Nipo-Brasileiro em Maringá, do Festival das Estrelas em Assaí e do Londrina Matsuri, que reúnem milhares de admiradores da arte, da culinária e da cultura orientais.

 

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