foto ricardo marajó-smcs
Quase 100 mil pessoas já tiveram oportunidade de se deslocar em um ônibus 100% elétrico em teste em Curitiba.
Desde abril, quando começaram as avaliações, 97.980 passageiros já andaram de ônibus elétrico, segundo a Urbanização de Curitiba (Urbs).
Já foram testados cinco veículos das marcas BYD, Eletra, Marcopolo e Volvo.
Neste momento está em teste o da Volvo, na linha Interbairros II, uma das mais importantes de Curitiba, que transporta 65 mil pessoas por dia e tem 42,5 quilômetros de trajeto.
O projeto da Prefeitura prevê a substituição gradativa dos ônibus a combustão pelos elétricos na frota urbana.
Além de não poluente, com zero emissões, o ônibus elétrico vem caindo no gosto dos usuários, que estão tendo uma amostra de como será a tecnologia que começa a ser integrada à frota da cidade a partir de 2024. Até 2030, 30% da frota será elétrica, percentual que subirá para 100% em 2050.
“Eu já andei de ônibus elétrico várias vezes e gosto porque ele é confortável, é melhor que o ônibus tradicional”, elogia José Rosimauro, 41, porteiro.
A técnica de laboratório Cíntia Resnauer, 49, também fez sua estreia no ônibus elétrico. “Esse tipo de coisa melhora muito a cidade, para a população e, principalmente, para o meio ambiente. É minha primeira vez no ônibus elétrico e estou gostando.”
“Curitiba é a primeira cidade do País a executar testes estruturados de ônibus elétricos. O município vem se preparando, de maneira organizada, para a transição da matriz energética”, diz Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbs, que gerencia o transporte coletivo na capital.
Os primeiros ônibus elétricos devem começar a rodar oficialmente no transporte coletivo a partir de junho de 2024.
A Prefeitura já anunciou que serão investidos R$ 200 milhões na compra de 70 ônibus – 42 tipo padron e 28 articulados – que devem ser integrados à frota do município para trafegar nas linhas Interbairros 2 e Ligeirinhos.
Os testes técnicos vão até o fim de outubro e nas próximas semanas devem entrar em avaliação um veículo articulado Eletra e um padron Marcopolo, adianta Celso Ferreira Lucio, gestor da área de especificação e inspeção da frota.
Segundo ele, nos testes são avaliados itens como o consumo de energia, cumprimento da autonomia preconizada, níveis de ruídos e o desempenho do ônibus em variadas topografias (aclives, declives e plano).
O projeto de descarbonização da frota do transporte público prevê testes técnicos, edital de compra dos veículos e ainda a infraestrutura de recarga dos veículos na cidade.
Segundo Maia Neto, além da sustentabilidade e da redução do impacto ambiental e do conforto para os passageiros, o ônibus elétrico traz vantagens econômicas, com reflexo na tarifa no médio prazo.
“O custo de aquisição é maior, mas se dilui ao longo do tempo e o custo de manutenção é menor. Nossos estudos mostram que, dentro de cinco anos, os custos já serão mais vantajosos que os do diesel”, afirma.
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