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Saúde

Dia Nacional da Mamografia: a partir dos 40 anos o exame deve ser anual

A principal aliada das mulheres no combate ao câncer de mama é a mamografia.

A mamografia é um exame de imagem usado para avaliar a saúde das mamas.

Funciona como uma radiografia das mamas, permitindo ao médico radiologista a detecção de nódulos ou outras lesões.

A mamografia usa raios-X para gerar imagens da mama.

A partir dos 40 anos toda mulher deve realizar anualmente o exame.

No caso das mulheres que têm histórico familiar da doença, o médico pode solicitar o exame mais cedo.

Durante a pandemia, iniciada em março de 2020, houve uma redução de 67% na realização de mamografias pelo SUS – em mulheres de 50 a 59 anos de idade – se comparado ao mesmo período de 2019. Os dados são da Rede de Pesquisa em Câncer de Mama.

O INCA estima ainda 66.2 mil novos casos de câncer de mama para cada ano do triênio de 2020 a 2022, o que corresponde a um risco estimado de 61,61 novos casos a cada 100 mil mulheres.

Apenas no sul do Brasil, são esperados 71,16 casos a cada 100 mil.

Especialistas destacam a importância da mamografia, que deve ser realizada obrigatoriamente a partir dos 40 anos e é mais importante que o autoexame.

“ O autoexame permite o contato de lesões palpáveis, ou seja, quando o tumor possui pelo menos 1 cm, e para que o tratamento seja menos agressivo, o diagnóstico precoce descoberto pela mamografia, antes da doença se manifestar clinicamente, é mais eficaz”, orienta o mastologista  Dr. Cícero Urban, em matéria divulgada no site do Hospital Nossa Senhora das Graças..

Com o objetivo de alertar sobre um exame indispensável, o Dia Nacional da Mamografia, comemorado em 5 de fevereiro, traz uma reflexão importante sobre a necessidade de se cuidar e olhar com carinho para a saúde.

 

A partir do diagnóstico precoce, é possível encontrar lesões em estágios iniciais e evitar que o câncer de mama avance com o tratamento.

A partir do rastreamento mamográfico – desde que realizado periodicamente – diversos estudos mostram que a redução da mortalidade por câncer de mama pode ter um impacto de 25% a 40%.

“Quando a doença é descoberta cedo, os tratamentos podem ser menos agressivos, além de terem uma maior chance de sucesso. A boa notícia é que 95% dos diagnósticos precoces têm chances de cura”, comenta Daniel Gimenes, oncologista da Oncoclínicas São Paulo.

O exame é contraindicado na gravidez, mas pode ser realizado normalmente em outras situações. A radiação emitida no procedimento é baixa e não causa complicações.

EXAME

Em um mamógrafo, a mulher fica de pé em frente ao aparelho e duas placas pressionam as mamas tanto na vertical, como na horizontal. Para ter uma melhor imagem, o técnico pedirá para a paciente prender a respiração por alguns segundos.

O exame dura cerca de 20 minutos.

Já entre os 50 e 69 anos, de acordo com o Ministério da Saúde, a mamografia de rotina pode ser realizada a cada dois anos, desde que a mulher não tenha sinais ou sintomas da doença.

Quando o procedimento é realizado fora da faixa etária, ou seja, em mulheres com menos de 40 anos, ele pode ser indicado para complementar o diagnóstico de nódulos na região.

Porém, vale lembrar que apenas o médico poderá recomendar a necessidade ou não da mamografia em situações como essa.

O exame pode causar desconforto, mas a compressão no aparelho é rápida, fazendo com que a dor seja passageira.

Especialistas orientam realizar a mamografia fora do período menstrual, pois a mama está mais sensível neste momento.

A vacina contra a covid-19 pode causar erros de interpretação na mamografia?

Sim, pode. Daniel Gimenes, oncologista da Oncoclínicas São Paulo. explica que “por causa do aumento de linfonodos no braço em que a paciente recebeu a vacina, a situação pode ser interpretada erroneamente como um sinal de câncer de mama – uma vez que a doença também apresenta esse desdobramento. O INCA recomenda que a mamografia de rastreamento seja feita entre quatro a seis semanas após a vacinação contra a covid-19”.

O exame não é recomendado caso a mulher esteja amamentando ou grávida. Em situações como essa, o médico poderá solicitar outros exames de rastreamento que não sejam prejudiciais para a mãe e para o bebê, como o ultrassom.

 

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