Marciano Alves, Osias Moraes e Ezequias Barros de um lado, Renato Freitas do outro, voltaram a tratar da Igreja do Rosário. (Foto: Rodrigo Fonseca/CMC)
O Pastor Marciano Alves disse se tratar de um exemplo de cristofobia a “invasão da igreja” – como ficou conhecido o episódio, no dia 5 de fevereiro, quando um ato contra o racismo, do lado de fora da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, terminou com a entrada dos manifestantes no templo religioso.
Dizendo que o pedido de desculpas de Freitas não foi sincero, Ezequias Barros afirmou que Freitas devia ser punido por suas “incoerências”. Osias Moraes reiterou as críticas e disse que mostraria como o padre foi coagido na ocasião e que a missa foi abreviada em 20 minutos em razão da manifestação.
Renato Freitas ingressou na discussão criticando a “política de fabricação de mentiras em nível industrial”, destacando a presença de pastores evangélicos no escândalo recente do Ministério da Educação (MEC), com a suspeita de tráfico de influência para liberação de recursos do FNDE, e pondo em dúvida a sinceridade do apoio da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) à Igreja Católica, ao lembrar uma cena, de 1995, quando um membro da congregação chutou a estátua de uma santa dentro do templo.
O tema voltou ao plenário após a Ordem do Dia, quando o vereador Osias Moraes pediu a exibição de um vídeo interno da Igreja do Rosário, no qual o padre à frente da cerimônia se queixa de sons vindos do exterior do templo. As imagens não foram exibidas até o fim, pois protestos em plenário à continuidade dessa discussão levaram o presidente da CMC, Tico Kuzma (Pros), a suspender a sessão e chamar uma reunião entre líderes e membros do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. Antes, Kuzma já tinha advertido aqueles vereadores sobre a escalada do tom da discussão.
Decorridos 15 minutos, a sessão foi retomada, com o pedido de Osias Moraes para que o vídeo da Igreja do Rosário fosse interrompido “para não macular o processo [em andamento no Conselho de Ética]”. “Eu vou pedir que retirem o vídeo da minha fala, porque nós, com os líderes desta Casa, e com o vereador Renato Freitas, que estava junto, chegamos a um ponto comum, que esse processo jamais pode ser maculado. Vou deixar, exclusivamente, para o Conselho apurar”, disse.
A decisão de Moraes, de não retomar hoje a discussão do PED 1/2022 em plenário, foi elogiada pelo presidente do Conselho de Ética, Dalton Borba (PDT). “Quero agradecer a compreensão dos vereadores e parabenizar a postura dos vereadores Osias Moraes e Renato Freitas [de não prosseguir com o tema]. Temos que manter o bom senso para que o Conselho observe todos os fatos e provas”, disse o parlamentar, prometendo um “julgamento técnico” e “despido de influência de qualquer parte que seja”.
No âmbito do PED 1/2022, foram ouvidas sete testemunhas da defesa e está agendada nova sessão do Conselho de Ética, na próxima segunda-feira (11), a partir das 14h, para a tomada de novos depoimentos. Nessa data, está prevista a oitiva do vereador Renato Freitas. Todas as notícias relacionadas ao processo estão disponíveis em página específica no portal da CMC na internet (consulte aqui).
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