O Dia D de Combate à Dengue foi lançado pelo vice-prefeito e secretário estadual das Cidades, Eduardo Pimentel, na Regional Cajuru, onde equipes do município, agentes comunitários e soldados do Exército percorreram as ruas para conversar com os moradores e vistoriar quintais.
Ao lado da secretária da Saúde de Curitiba, Beatriz Battistella, o vice-prefeito caminhou por ruas do bairro Cajuru para pedir à população que destine dez minutos por dia, semanalmente, para vistoriar sua casa e eliminar possíveis criadouros do mosquito.
O trabalho na Regional Cajuru começou na sede da Administração Regional, com uma reunião de instrução de equipes formadas por agentes de endemias, técnicos da Secretaria Municipal da Saúde, servidores da Fundação de Ação Social (FAS), da Defesa Civil da Regional e soldados do Exército Brasileiro.
Durante toda a manhã, elas percorreram 14 quarteirões da regional, batendo de porta em porta, para orientar os moradores.
Cerca de 750 profissionais foram envolvidos na campanha, entre profissionais da saúde, meio ambiente, defesa civil, exército, FAS entre outros). Pelos bairros, foram vistoriados 440 quarteirões.
Além da mobilização de toda a sociedade para o Dia D, equipes da Prefeitura trabalharam neste sábado com ações de bloqueio ambiental em cinco locais de maior risco no momento na cidade, localizados nas regionais do Tatuquara, CIC, Boa Vista, Bairro Novo, além do Cajuru.
“Curitiba já desenvolve um trabalho intenso de combate à dengue, mas precisamos que, neste momento, todos compreendam a importância de se envolver e de cuidar da cidade para evitar que o mosquito tome conta do nosso espaço”, explicou a secretária da Saúde.
Beatriz Battisttela orientou os moradores a vistoriar suas casas para evitar o acúmulo de água em vários pontos, como vasos de plantas, calhas e até recipientes de água de animais de estimação.
Entre as casas visitadas pelas equipes esteve a da professora Taís Bento Shiguemoto.
Com vários vasos de plantas no quintal, Taís foi considerada um exemplo de cuidado.
“Tento deixar minha casa organizada, sem água parada. Isso é importante porque a dengue está aí e se cada um fizer a sua parte vamos aos poucos diminuir a quantidade do mosquito e de pessoas infectadas”, disse.
Taís abriu as portas da residência para as equipes por considerar o trabalho técnico importante. “Às vezes podemos não perceber que algum cantinho pode se tornar um foco do mosquito.”
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