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Curitiba e RMCEmpreendedorismo

Em São José dos Pinhais, programa de aceleração do ecossistema local impulsiona startups

15 projetos no modelo de startups recebem apoio para serem negócios inovadores e ganhar mercado

Mesmo com a jornada de aceleração ainda em andamento, os empreendedores começam a ver resultados e a entender, na prática, como podem trazer soluções que efetivamente contribuam para a economia e o cotidiano de São José dos Pinhais.

Guilherme Fontes, representante da startup Mozi, voltada para a conexão entre tutores de pets, explica que as orientações do programa têm sido fundamentais para fortalecer a comunidade à qual o negócio pretende apoiar.

“Queremos, com a Mozi, criar uma plataforma que ofereça experiências e reflita positivamente no bem-estar dos usuários. Por isso, as orientações do programa nos mostraram que era preciso rever o projeto e corrigir a rota algumas vezes, para aprender a monitorar indicadores, planejar e experimentar cada fase desse desenvolvimento”, conta Fontes.

Clístenes Grizafis Bento, criador da MetaBee, startup de soluções para a educação em robótica, demonstra o quanto o programa de aceleração auxilia na compreensão de mercados do Município, fazendo com que os empreendedores saibam detectar potenciais clientes.

“Sou um empreendedor novo, que não tinha muito conhecimento de mercado, então o programa me ajuda a pensar uma série de coisas para impulsionar a MetaBee. Aqui em São José dos Pinhais, temos muitas indústrias e armazéns logísticos, o que torna a nossa proposta de educação em robótica uma ferramenta potencial de formação profissional para este mercado”, observa o empreendedor.

Empreendedores buscam impulsionar os seus negócios com conceitos do programa. Foto: Divulgação.

 

O consultor do Sebrae/PR, Iury Carvalho, explica que o foco do HangarSJP, através do programa de aceleração, é o de impulsionar startups com propostas mais consolidadas, em diferentes níveis de estruturação.

“As startups que estão nesta jornada começaram sua vida no mercado, com soluções tecnológicas e inovadoras. No programa de aceleração, elas interagem com membros do ecossistema e entendem como podem aprimorar a captação de clientes, a busca por recursos e a conexão com outros setores produtivos da cidade, como as indústrias”, afirma Carvalho.

Para a diretora do departamento municipal de Indústria e Comércio de São José dos Pinhais, Vera Buiar Rodrigues, o Acelera SJP representa um avanço do ecossistema Hangar, que busca cada vez mais contribuir de forma robusta para a economia da cidade.

”O objetivo do programa é proporcionar meios para que as startups se estabeleçam de uma maneira mais concreta no nosso município. O que a cidade espera é um que estas empresas se fortaleçam, envolvam o ecossistema e a comunidade, transmitindo o aprendizado que tiveram para outras pessoas e também projetos menores”, afirma a diretora.

O resultado do programa de aceleração do Hangar SJP envolve o fortalecimento das startups, mas vai além: é também um movimento de valorizar os empreendedores locais, para que fiquem em São José dos Pinhais e possam construir suas histórias na cidade. É o que observa a sócia-proprietária do Luso Coworking, um dos parceiros do ecossistema, Maria Julia Muller.

“O Hangar SJP foi um passo fundamental para consolidar o Município como um polo de inovação.  Hoje, startups locais têm acesso a mais recursos do que nunca, o que faz com que os empreendedores, ao invés de buscar oportunidade de outras regiões, encontrem aqui mesmo suporte e infraestrutura necessários para desenvolver ideias e construir suas carreiras”, ressalta Maria Julia.

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