Oito em cada 10 brasileiros endividados consideram o “Desenrola Brasil” uma iniciativa crucial para auxiliar na vida financeira dos brasileiros. Entre os inadimplentes, 76% afirmam conhecer o programa do governo federal, porém, apenas uma minoria (17%) possui um conhecimento aprofundado sobre seus detalhes.
Os dados são da pesquisa “Raio-X dos Brasileiros em Situação de Inadimplência” de 2023, conduzida pelo Instituto Locomotiva e pela MFM Tecnologia, de 11 a 22 de setembro, que traz uma avaliação inédita sobre o programa. Do total de 983 entrevistados, 25% estão inadimplentes e 46% têm dívidas com o pagamento em dia.
“O estudo também revela uma confusão ainda existente quanto à elegibilidade, com 57% dos inadimplentes admitindo não saber se suas dívidas podem ser contempladas pelo programa. Essa lacuna de entendimento destaca a importância de uma comunicação clara sobre os critérios de participação”, afirma o presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles.
O “Desenrola Brasil” tem como objetivo a negociação de dívidas de pessoas inadimplentes, direcionando-se especialmente para devedores com renda bruta mensal de até dois salários mínimos ou inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).
O estudo sinaliza ainda que o programa está contribuindo para otimismo de inadimplentes em relação ao pagamento das dívidas. A parcela de brasileiros com contas em atraso que têm certeza de que conseguirão pagar suas dívidas cresceu de 25% para 39% entre 2022 e 2023.
“E 46% dos brasileiros inadimplentes que têm certeza de que conseguirão pagar suas dívidas pretendem negociá-las no programa ´Desenrola Brasil´. Este panorama ressalta a importância de discussões abertas sobre a inadimplência no país, destacando os avanços e desafios enfrentados pelos brasileiros em sua busca por soluções financeiras”, diz Luiz Sakuda, diretor de Inovação e Marketing na MFM Tecnologia.
Serviços públicos e vida financeira
Nesse contexto, a pesquisa destaca ainda itens que poderiam impactar na qualidade de vida financeira dos endividados. Em primeiro lugar, 59% declaram que acesso à crédito barato impactaria muito na qualidade da vida financeira (alta de 9 pontos percentuais em relação ao ano anterior), e o acesso a informações também cresce em importância e aparece em segundo lugar, passando de um percentual de 45% no ano anterior para 56% em 2023.
“O estudo também chama atenção, no entanto, para a importância de políticas públicas. Para 41%, acesso a serviços públicos/gratuitos, como creches em horários estendidos e/ou mais próximas da casa ou do trabalho impactaria muito em sua vida financeira. Já assistência social e atendimento psicológico são apontados por 37%. Isso mostra a importância de agir além da negociação da dívida, ampliando as iniciativas para o âmbito social com políticas públicas consistentes”, afirma Sakuda.
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