A fibromialgia é uma doença que acomete diversas pessoas em todas as partes do mundo e que exige muitos cuidados especiais, principalmente aqueles que o paciente deve manter consigo mesmo.
Segundo o professor do curso de Medicina da Universidade de Franca – UNIFRAN, Cairo Faraco, a fibromialgia é uma síndrome que se caracteriza por dores generalizadas e crônicas, porém sem apresentar evidências de inflamação nos locais doloridos.
“A doença atinge aproximadamente 2,5% da população mundial, com uma maior incidência em mulheres do que em homens, sobretudo entre 30 e 50 anos de idade, embora existam pacientes mais jovens e mais velhos com essa condição”, explica Faraco.
A fibromialgia é acompanhada de sintomas típicos como sono não reparador e cansaço, pode haver também distúrbios do humor, como ansiedade e depressão, e para o professor Cairo, muitos pacientes se queixam de alterações da concentração e memória.
O especialista da UNIFRAN ressalta que a doença ainda não tem cura e suas causas não são totalmente esclarecidas. “A hipótese mais provável apoiada por estudos que visualizam o cérebro dos pacientes em funcionamento é que devido ao histórico de traumas e estresse emocional, os pacientes passem a apresentar algum tipo de alteração neurológica que aumenta a percepção e sensação de dor pelo corpo”, explica.
Apesar de não ter cura, a Fibromialgia possui tratamento, nesse caso é o não medicamentoso, destacando-se o exercício físico, principalmente o aeróbico, que mexe o corpo todo, acelerando os batimentos cardíacos. “Esta parece ser a melhor maneira de reverter a sensibilidade à dor na fibromialgia, além disso, é importante que o paciente tenha conhecimento sobre esta condição, e em alguns casos a terapia psicológica também pode ser útil, principalmente para o paciente apreender a lidar com a dor crônica no dia a dia”, esclarece.
As medicações também são úteis para diminuir a dor, melhorar o sono e a disposição do paciente com essa condição, mas a prática de exercício deve ser priorizada no tratamento.
Por fim, o professor Cairo Faraco, deixa uma mensagem de alerta. “As pessoas que apresentarem os sintomas da fibromialgia como dores generalizadas e fadiga crônica, devem procurar atendimento médico para melhor elucidação diagnóstica, já que, apesar da fibromialgia ser uma condição crônica, ela tem tratamento que inclusive pode melhorar significativamente a qualidade de vida do paciente”, finaliza.
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