Expectativa de “não aposentados” de depender do INSS diminui, mas 90% dos aposentados precisam desse recurso
Pesquisa da ANBIMA em parceria com o Datafolha mostra que, quando questionados de onde virá o dinheiro que os sustentará na aposentadoria, 51% dos “não aposentados” citaram o INSS e 22% disseram que vão depender do próprio salário
São Paulo, junho de 2023 – Quando questionados de onde virá o dinheiro que os sustentará na aposentadoria, 51% dos “não aposentados” citaram o INSS, segundo a 6ª edição do Raio X do Investidor Brasileiro, com uma redução de 4 pontos percentuais em relação ao patamar do ano anterior. A pesquisa da ANBIMA em parceria com o Datafolha mostra ainda que 22% disseram que vão depender do próprio salário, 12% mencionaram aplicações financeiras e apenas 6% a previdência privada.
Já entre os aposentados, 90% declararam que dependem da previdência pública para o seu sustento, 4% citaram a renda do seu trabalho e 3% responderam a previdência privada.
“Muitos esperam não depender, mas quase todos acabam precisando do INSS no momento de se aposentar. Por isso, a educação financeira é tão importante, com a organização do orçamento doméstico pensando também no ‘eu do futuro’ para quem tem condições financeiras de se planejar”, afirma Marcelo Billi, superintendente de Educação da ANBIMA.
De onde virá o dinheiro que te sustentará na aposentadoria (“não aposentados”)
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Base: 2022 – Entrevistados que não são aposentados (excluindo aposentados que são PEA – P27≠995) – 4.990 entrevistas (1 p.p)│ Classe AB – 1.371 entrevistas (3 p.p) | Classe C – 2.341 entrevistas (2 p.p) | Classe DE – 1.278 entrevistas (3 p.p) / 2021 – Entrevistados que não são aposentados (excluindo aposentados que são PEA) – População: 5.003 entrevistas (1 p.p)│ AB: 1218 | C: 2387 | DE: 1398
De onde vem o dinheiro que te sustenta atualmente (aposentados)
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Base: 2022 – Entrevistados que são aposentados – 700 entrevistas (4 p.p) │ Classe AB – 155 entrevistas (8 p.p) | Classe C – 323 entrevistas (5 p.p) | Classe DE – 222 entrevistas (6 p.p) / 2021 – Base Entrevistados que são aposentados – População: 769 entrevistas (4 p.p) │ AB: 138 | C: 373 | DE: 258
Reserva financeira para a aposentadoria
O Raio X do Investidor aponta ainda que, entre os “não aposentados”, 18% começaram uma reserva para a aposentadoria e outros 58% ainda não, mas pretendem. E 24% não começaram e nem pretendem fazê-lo.
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Base: Entrevistados que não são aposentados (excluindo aposentados que são PEA – P27≠995) – 4.990 entrevistas (1 p.p)│ Classe AB – 1.371 entrevistas (3 p.p) | Classe C – 2.341 entrevistas (2 p.p) | Classe DE – 1.278 entrevistas (3 p.p)
Outro dado relevante é que 61% pretendem se aposentar entre os 50 e os 69 anos, patamar semelhante ao do ano anterior (63%). Já outros 6% consideram que só conseguirão se aposentar a partir dos 70 anos, com uma redução de 2 pontos percentuais nessa mesma base de comparação.
Sobre o Raio X do Investidor Brasileiro
Esta é a sexta edição da pesquisa Raio X do Investidor Brasileiro, realizada pela ANBIMA em parceria com o Datafolha. As entrevistas aconteceram entre 9 e 29 de novembro de 2022, de forma presencial, com 5.818 pessoas das classes A/B, C e D/E, de 16 anos ou mais, nas cinco regiões do país. A margem de erro da pesquisa é de um ponto percentual, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%. Essa iniciativa integra a agenda de educação do ANBIMA em Ação, conjunto de prioridades elencadas para o biênio 2023/2024.
Sobre a ANBIMA
A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 290 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de regulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.