Médicos e estudantes de medicina de Campo Mourão (PR) vão realizar cerca de 1.400 atendimentos gratuitos aos ribeirinhos que vivem às margens do Rio Amazonas Crédito das fotos Projeto Humanika
Uma equipe formada por 8 médicos e 25 estudantes de medicina de Campo Mourão (PR) está prestando serviços humanitários gratuitos aos ribeirinhos que vivem às margens do Rio Amazonas, em áreas remotas, com difícil acesso à saúde e em situação de vulnerabilidade social na Região Norte do Brasil.
Os expedicionários estão atendendo nas comunidades Boa Vista do Cuçari e Itamucuri, que ficam no município de Prainha (PA). Desde que os trabalhos começaram no dia 15/12, já foram realizados mais de 600 atendimentos envolvendo consultas clínicas e procedimentos cirúrgicos de pequeno e médio porte.
“Até o dia 21/12, quando ficaremos na região, pretendemos realizar cerca de 1.400 atendimentos clínicos. O objetivo é ajudar essas pessoas a ter mais qualidade de vida, pois elas vivem praticamente sem nenhum serviço médico”, explica Matheus Del Cistia, estudante do 9º período de medicina no Centro Universitário Integrado de Campo Mourão e coordenador da expedição.
Insumos e medicamentos
Os custos da viagem com passagens aéreas, deslocamentos e alimentação estão sendo pagos pelos próprios médicos e estudantes. Eles receberam ajuda da instituição de ensino para compra de insumos e medicamentos.
Cerca de 15 mil cápsulas de comprimidos, analgésicos, anti-inflamatórios, antibióticos, paracetamol, omeprazol, dipirona, entre outros itens estão sendo utilizados nos trabalhos. Todas as caixas foram embaladas de acordo com as normas vigentes para preservar a qualidade dos insumos e medicamentos e foram levadas pela própria equipe.
Projeto humanitário
Os trabalhos dos médicos e estudantes de medicina fazem parte do Projeto Humanika, que é uma parceria com o projeto humanitário Amazônia Canaã que atua nesta região há aproximadamente 25 anos levando atendimento principalmente médico e odontológico.
As comunidades ribeirinhas são formadas por povos que habitam as margens dos rios, igarapés, igapós e lagos da Floresta Amazônica e outras regiões naturais do país. Seus modos de vida estão totalmente ligados ao fluxo das águas, adaptando-as aos períodos de seca e cheia dos rios. Devido ao difícil alcance dessas regiões, a maioria das comunidades não possuem acesso a saneamento básico, energia elétrica e serviços de saúde.
“Infelizmente, o acesso aos cuidados de saúde é extremamente precário nesta região. Isso dificulta a prevenção, o diagnóstico e o tratamento de doenças. Nossa missão é promover acesso médico de qualidade a essa população ribeirinha. Estamos comprometidos a fazer a diferença na vida dos que mais precisam”, complementa o médico urologista Eufanio Saqueti.
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