
A preocupação do Sistema FAEP diz respeito às doenças que podem ser disseminadas a partir destas unidades comunitárias para as granjas comerciais como, por exemplo, a gripe aviária.
Isso poderia fechar os mercados internacionais atendidos pelos avicultores paranaenses, causando prejuízos bilionários à agropecuária estadual.
“A sociedade paranaense investiu esforços e recursos financeiros para construir um sistema sanitário sólido, com a sinergia entre setores público e privado. Esse trabalho é reconhecido internacionalmente com o status sanitário de área livre de febre aftosa sem vacinação e de peste suína clássica. Permitir esse tipo de iniciativa coloca em risco todo o investimento de décadas”, ressalta Ágide Eduardo Meneguette, presidente interino do Sistema FAEP.
A iniciativa para a instalação de 64 galinheiros comunitários partiu da Fundação Luterana de Diaconia em parceria com a Itaipu Binacional, por meio do programa Itaipu Mais que Energia.
De acordo com o site da Fundação Luterana de Diaconia (FLD), cada galinheiro comunitário terá 100 aves, totalizando 6,4 mil animais no Estado.
Se essas unidades não forem devidamente fiscalizadas, aumenta o risco de contaminação, principalmente por aves silvestres migratórias, que podem transmitir a gripe aviária.